Jornalista e radialista, Antunis Clayton recorda histórias dos 27 anos de carreira no Folha no Ar
Maria Laura Gomes 13/08/2019 07:59 - Atualizado em 15/08/2019 13:59
Antunis Clayton no Folha no Ar
Antunis Clayton no Folha no Ar / Isaías Fernandes
A primeira edição do programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3, desta terça-feira (13), recebeu o jornalista e radialista Antunis Clayton. Ele comentou sobre o governo Rafael Diniz e fez uma análise sobre os desafios profissionais em diferentes plataformas de comunicação, com destaque o rádio. Além disso, com 27 anos de carreira em emissoras da cidade, ele se recordou do início de sua trajetória profissional, que aconteceu durante a cobertura da tradicional corrida ciclística realizada na Festa do Santíssimo Salvador.
Em relação ao governo Rafael Diniz, Antunis se lembrou de duas frases que foram usadas em entrevistas concedidas pelo presidente do Sindicato dos Médicos de Campos (Simec), José Roberto Crespo, e pelo bispo Dom Fernando Rifan, nas quais ambos afirmaram que “o governo precisa trabalhar mais a comunicação das suas necessidades, daquilo que realiza” e que “o governo precisa se aproximar mais dos funcionários”.
Antunis também comentou que o maior presente que ganhou do governo foi a lotação no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) em Guarus. “Uma equipe fantástica. Tem à frente a Fabiana Peixoto, que é de uma liderança inconteste. Ela faz um trabalho maravilhoso, faz o que pode fazer. E a gente sabe de todas as dificuldades do cenário municipal”, pontuou.
Em relação à profissão, o radialista fez uma análise sobre as experiências vividas pelo jornalista nas diferentes plataformas de comunicação, destacando como são feitas entrevistas no rádio, principalmente ao vivo. Antunis citou, como exemplo, uma entrevista que durou cerca de uma hora e meia, em um dia de domingo, com José Carlos Pereira Campos, o Caquinho.
Ele relatou que, como, na época, não tinha internet e o jornal só saía a partir das terças-feiras, Caquinho pediu para que o jornalista anunciasse uma nota sobre uma festa que aconteceria no mesmo dia, no Automóvel Clube Fluminense. O pedido virou uma entrevista inesperada:
— Caquinho entrou na Continental, e eu o coloquei ao meu lado, no outro microfone. Eu fiz uma entrevista de uma hora e meia. Nós falamos sobre redação, coluna social, sobre a noite e gafes. Ele contou histórias sobre festas e eventos também.
Antunis iniciou a carreira na rádio Continental, atual Folha FM 98,3, no dia 6 de agosto de 1992. Ele explicou que, naquela época, era comum estrear em emissoras de rádio no dia da Festa de São Salvador devido aos diversos eventos esportivos que ocorriam simultaneamente. “Às vezes, tinha amistoso entre Goytacaz x Americano, tinha prova ciclística, tinha regata. Então, o pessoal do rádio, do esporte, deixava para lançar os meninos nesse dia”, recordou.
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