Dona do Porto do Açu crê na retomada do petróleo no país
29/08/2019 08:38 - Atualizado em 16/09/2019 13:23
Há seis anos no controle da Prumo Logística, dona do porto do Açu, idealizado por Eike Batista em São João da Barra (RJ), a EIG Global Energy considera que o seu principal investimento no Brasil entra em um novo ciclo.
Essa transição tem duas fases. A primeira, desde 2013 até o momento, é marcada por investimentos de US$ 1,3 bilhão (R$ 5 bilhões) feitos pela empresa americana para desenvolver infraestrutura e criar um ‘hub’ de energia no Açu, que se voltou ao atendimento da indústria de petróleo e gás.
A segunda etapa, a partir de agora, busca colher os resultados de projetos que, uma vez desenvolvidos à base de investimentos maciços, se tornaram operacionais e vêm gerando receitas crescentes no terminal.
— Ninguém pode nos acusar de falta de convicção no projeto [do Açu] —, disse Blair Thomas, presidente da EIG.
A afirmação é uma referência ao fato de os primeiros anos da empresa à frente da Prumo terem coincidido com a recessão econômica do Brasil e com o “colapso” nos preços do petróleo. A EIG detém 76% da Prumo e os outros 24% pertencem à Mubadala, de Abu Dhabi.
A EIG assumiu a Prumo em 2013 no ague da crise do grupo EBX e no ano passado concluiu uma operação de fechamento de capital, deslistando a empresa da bolsa. Sob o comando da EIG, a Prumo focou o Açu no petróleo e gás, diferente da ideia original de Eike que previa a instalação de siderúrgicas e até de fábrica de automóveis no local. No Açu, a ideia é concentrar esforços na captura de novos clientes e negócios, conclui Thomas. (A.N.)

ÚLTIMAS NOTÍCIAS