O deputado federal Wladimir Garotinho (PSD) teve deferido pedido de criação de uma comissão especial no Congresso Nacional para avaliar seu projeto de lei 1440/2019, que visa classificar o clima do Norte e Noroeste Fluminense como semiárido. Dado o regime irregular das chuvas das duas regiões, é um pleito antigo dos produtores rurais dos seus 22 municípios, que passariam a ter acesso a linhas de crédito com juros mais baixos. O passo dado ontem em Brasília vai dar celeridade ao projeto de lei, que, após apreciação da comissão especial, segue para o Senado Federal. Antes, teria de passar por quatro comissões.

No último dia 2 de abril, Wladimir levou representantes do setor rural de Campos para se reunir em Brasília com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM/MS), quando tratou do seu projeto. Que voltou a ser pauta do RioAgro Coop promovido em Campos em 23 de maio, na sede da Coagro, com a presença do governador Wilson Witzel (PSC) e do prefeito Rafael Diniz (PPS). O deputado observou, ainda, que a agilidade para a proposição tramitar não significa deixar de debater o projeto com todos os critérios e representantes da área.

O policial federal Roberto Uchôa — que há cerca de 10 anos atua em Campos e atualmente é articulista e blogueiro da Folha — participou ontem de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, sobre um projeto de lei que visa regulamentar a perda do cargo por insuficiência de desempenho do servidor público estável. Uchôa representou a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e disse que o projeto é muito genérico e não traz critérios objetivos para mensurar o desempenho dos servidores. Para ele, a questão é naturalmente mais difícil no serviço público do que na gestão privada.

Em seu discurso, Roberto defendeu que, antes de impor um regime de avaliações sobre o funcionalismo, o governo deveria se preocupar em capacitá-los e dar a eles melhores condições de trabalho: “Queria ver se há, por parte do governo, uma previsão de melhoria da estrutura para o servidor. Há policiais trabalhando em delegacias sem banheiro. Falta olhar para o servidor como ser humano, não bastam apenas números. O Estado não te dá formas de atuar da melhor maneira possível. Se quer cobrar, tem que dar os meios”.

A situação do Instituto de Previdência dos Servidores de Campos (PreviCampos) foi a pauta da reunião do Conselho Municipal de Combate à Corrupção, na última segunda, na Câmara. A apresentação aos membros do Conselho foi feita pela direção atual do PreviCampos, junto à Fundação Instituto de Administração (FIA). O presidente do PreviCampos, André Oliveira, destacou dois fatores importantes levados à pauta: os investimentos feitos pelo PreviCampos e ressarcimentos à Prefeitura, especialmente no segundo semestre de 2016. Para André, as irregularidades ficam cada vez mais evidentes.

Parte da equipe da Folha da Manhã participou ontem de uma visita ao Porto do Açu, em São João da Barra. No terminal de minério de ferro, primeiro a começar a operar no Complexo, desde 2014, estava atracado o navio chinês Xin May. Os 14 quilômetros de esteira levavam do pátio de armazenagem para a embarcação 180 mil toneladas de minério. A previsão era que a operação acontecesse durante o dia todo, com o navio saindo do Açu hoje com destino a Holanda.

E não foi só mais um navio chinês que passou pela Porto ontem. Enquanto a equipe da Folha se preparava para deixar o centro de visitantes do Açu, uma bandeira da China estava sendo hasteada. O motivo era a chegada de uma equipe de TV do país oriental que estava chegando para produzir uma matéria. As relações entre a China e o Açu se fortaleceram em maio, com a assinatura de um acordo de cooperação com o porto de Guangzhou, que tem como objetivo compartilhar as melhores práticas e conhecimentos sobre operação e gestão portuária, além de fortalecer a cooperação em investimentos e desenvolvimento de negócios.