Superintendente do Procon/Campos, Douglas Leonard explica serviços do órgão
Ícaro Barbosa 19/07/2019 07:53 - Atualizado em 21/07/2019 15:21
Douglas Leonard no Folha no Ar
Douglas Leonard no Folha no Ar / Isaías Fernandes
A primeira edição desta sexta-feira (19) do programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3, recebeu o superintendente do Procon/Campos, Douglas Leonard. Entre outros assuntos, ele comentou o bloqueio de recebimento de ligações de telemarketing, após a finalização do prazo para que empresas de telefonia criassem a lista nacional de bloqueio, e os serviços prestados pelo órgão. “Cada consumidor atendido leva em torno de meia hora, 40 minutos para finalizar a consulta. Graças a Deus, a gente tem objetivo resolução acima de 80% desses atendimentos”, afirmou.
Em relação às ligações feitas aos consumidores, Douglas explicou que esta situação também ocorre com pessoas prestes a se aposentar, que recebem chamadas telefônicas oferecendo empréstimos e benefícios destinados a aposentados.
— A grande questão é sobre como essas ligações chegam até você, consumidor. A princípio, só quem detém essa informação (sobre aposentadoria) são a Previdência e os bancos – afirmou o superintendente, ressaltando que essa prática é “uma quebra de confiança”, passível de reclamação no Procon.
Sobre as empresas que mais geram reclamações no município, ele declarou que as fornecedoras de serviços básicos de água, esgoto, luz e gás correspondem a 80% das denúncias na cidade. Em nível nacional, as empresas de serviços de telefonia e internet, que geralmente são as mesmas, são as principais denunciadas.
— Após o acordo do Procon com a Vivo, maior alvo de reclamações, para manter um intermediário dentro da sede do órgão, grande parte das denúncias estão sendo solucionadas com maior agilidade — destacou.
Douglas ainda alertou sobre as frequentes promoções das edições da “Black Friday” que ocorrem no Brasil. Essas ofertas acompanham o feriado nacional norte-americano de Ação de Graças (“Thanksgiving”). A postura adotada pelo Procon nesses períodos é, segundo o superintendente, é “ficar mais atento”:
— Nesses momentos, vamos às mídias sociais fazer a orientação para o consumidor se precaver. Mas ele tem que fazer a parte dele, observar o histórico de valor desse produto ao longo do resto do ano, não adianta comprar por impulso. Se eu quero comprar uma televisão, acompanho durante um mês para verificar os preços, as alterações etc. Muitas vezes, acaba que as coisas são vendidas com valor mais alto do que é o normal durante a Black Friday.
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