Presidente do IMTT, Felipe Quintanilha analisa novo sistema de transporte público
Ícaro Barbosa 16/07/2019 07:50 - Atualizado em 17/07/2019 17:06
Felipe Quintanilha no Folha no Ar
Felipe Quintanilha no Folha no Ar / Isaías Fernandes
Presidente do Instituto Municipal de Trânsito e Transportes (IMTT), Felipe Quintanilha foi o convidado da primeira edição do programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3, desta terça-feira (16). Ele explicou o novo modelo de sistema de transporte público, que foi implantado no município no último sábado (13), e analisou os primeiros dias da mudança, apontando os acertos e as dificuldades, principalmente na área distrital, que era coberta, em sua maior parte, pelo transporte alternativo. Quintanilha ressaltou que, em cerca de 30 dias, serão disponibilizados 235 vans e micro-ônibus para compor o novo sistema. “Nós não vamos substituir um veículo de 100 lugares, que roda de meia em meia hora, por um carro de 30 lugares. Vou trocar o de 100 por cinco, seis de 30, no mesmo período de intervalo. Antes, eram cerca de 70 veículos atendendo a Baixada”, disse. O presidente afirmou que o valor da passagem não será alterado. 
Felipe destacou que a mudança no sistema foi completa. “Estamos em processo de demolir aquele sistema obsoleto que existia e iniciar um novo”, pontuou. Ele ressaltou que, apesar de ter sido um projeto desenhado ao longo de 8 meses, é inevitável que ocorra problemas de adequação, que, segundo o presidente, estão sendo reportados, analisados e solucionados, como os que ocorreram, nessa segunda-feira (15), nos distritos de Goitacazes, Travessão e Farol.
— Tivemos problemas pontuais na Baixada e na região norte. Eram áreas dominadas pelo transporte alternativo. Os passageiros se aglomeraram em certos momentos — relatou Quintanilha.
Ele também comentou que os terminais, que ainda estão em processo de instalação, vão ser de extrema importância durante a consolidação do novo sistema. Eles serão colocados no Parque Bela Vista, no Cepop, em Venda Nova, no Shopping Estrada, na BR 356 e na RJ 158.
Em relação às ameaças que vêm sofrendo, Quintanilha declarou que esta situação representa uma “afronta ao Estado, não apenas à sua pessoa”. Ele se recordou do caso ocorrido em Macaé, em 2006, quando o secretário de Transporte, Fernando Magalhães, foi assassinado com nove tiros após dar início a uma mudança no transporte público.
Outro assunto abordado durante a entrevista ao Folha no Ar foi a permanência de táxis no mercado diante das ofertas de transporte por aplicativo.
— Isso mostra que existe mercado para eles. O que acontece é que no Brasil é que não existe uma evolução do serviço. Existe um conformismo. Aqui em Campos, existe uma deficiência de serviço e nós, do IMTT, fazemos um trabalho para recuperar a credibilidade dos taxistas — assegurou. 
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