Secretaria anuncia diagnóstico e ações
15/06/2019 20:03 - Atualizado em 10/07/2019 15:00
Diagnóstico e ação
Além de anunciar, para os próximos dias, a apresentação de relatório com um diagnóstico sobre população em situação de rua, com a implementação de ações visando reverter o quadro de vulnerabilidade desse público, o secretário de Desenvolvimento Humano e Social, Marcão Gomes, informou que a Prefeitura, em breve, vai inaugurar a praça CEU (Centros de Artes e Esportes Unificados), junto às casinhas do Eldorado. As praças CEU do governo federal reúnem, em espaço pensado para áreas de alta vulnerabilidade social, programas e atividades culturais, esportes, lazer e de formação e qualificação profissional.
CEU na Faixa de Gaza
A Praça CEU de Campos possui sete mil metros quadrados e é a maior do estado do Rio de Janeiro. O espaço conta com um cineteatro de 125 lugares, duas quadras poliesportivas, biblioteca com acervo de mais de 2.500 livros e um novo Centro de Referência da Assistência Social (Cras), além de salas para realização de cursos e equipamentos, como computadores. A praça atenderá a uma população que vive em meio a constantes conflitos do tráfico de drogas, numa área de risco social conhecida como Faixa de Gaza.
Novo asilo
Outra notícia dada pelo secretário é a da construção de um asilo para idosos, cujo projeto já está em execução na secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana do município. Definido pelo governo federal como uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), a unidade, com construção prevista para a região do Parque Alphaville, foi possibilitada por meio de emenda parlamentar do ex-deputado federal Paulo Feijó. São R$ 2,8 milhões em recursos para o equipamento, que será totalmente do município.
Assistência
Atualmente, a Prefeitura de Campos mantém um convênio com o Asilo Nossa Senhora do Carmo, para atenção aos idosos. Com o asilo e outras quatro instituições que prestam assistência a pessoas com necessidades especiais — Educandário São José Operário, Apape, Apae e Apoe — o município, por meio da secretaria municipal de Desenvolvimento Humano e Social, co-financia, aproximadamente, R$ 4,4 milhões por ano, cerca de R$ 380 mil mensais.
Mantra
O ex-governador Anthony Garotinho (sem partido) andava fora dos holofotes da mídia e do público em geral. No entanto, ele retornou ao noticiário, na última sexta-feira, pelo motivo mais corriqueiro dos últimos anos em sua vida pública: mais um processo na Justiça. Mais um desdobramento na operação Chequinho, onde ele é acusado de “comandar” o “escandaloso esquema” de troca de votos por Cheque Cidadão em 2016. Ontem, em seu programa na Rádio Tupi, Garotinho voltou a repetir o mantra da perseguição, misturado ao discurso de fé. Há coisas que não mudam mesmo.
Cabeça a prêmio
O presidente do BNDES, Joaquim Levy, é mais um integrante do governo que “está com a cabeça a prêmio”, segundo afirmou o presidente Jair Bolsonaro. O motivo do descontentamento foi a nomeação do advogado Marcos Barbosa Pinto para o cargo de diretor de Mercado de Capitais, cujo nome, para o presidente, não é de confiança. “Eu já tô por aqui com o Levy. Falei para ele: ‘demita esse cara na segunda-feira ou eu demito você sem passar pelo Paulo Guedes‘”, disse Bolsonaro, acrescentando que Levy não está sendo leal.
Sem filas
O subsecretário de Saúde, Savio Sabóia, e a subsecretária de Atenção Básica, Cíntia Ferrini, se reuniram na sexta-feira com representantes da Santa Casa de Misericórdia, do Hospital dos Plantadores de Cana e da Beneficência Portuguesa. Na pauta, o estudo de medidas para acabar com as filas para atendimento nessas unidades. Recentemente, foi feita uma reunião com o Hospital Escola Álvaro Alvim com o mesmo propósito. A proposta é implantar um sistema eletrônico de regulação, com agendamento a partir de uma solicitação online em qualquer estabelecimento da rede SUS. A confirmação será enviada ao usuário via mensagem de celular, ou retirada na unidade de saúde mais próxima.
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