Ex-presidente municipal do PT, professora Odisseia de Carvalho no Folha no Ar
Ícaro Barbosa 11/06/2019 07:55 - Atualizado em 13/06/2019 16:38
Isaías Fernandes
Ex-presidente do municipal do PT e membro do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe/Campos), a professora Odisseia de Carvalho analisou questões relacionadas à política local e nacional na primeira edição do programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3, desta terça-feira (11). Ela comentou sobre as propostas municipais da eleição direta dos diretores de escolas municipais e sobre os Centros Municipais de Educação Integral (Cemei), além de opinar sobre a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Odisseia também teceu críticas à reforma da Previdência.
Ao ser indagada sobre a decisão de Rafael de implementar a eleição direta para diretores das escolas municipais, Odisseia criticou que o prefeito teria colocado a proposta como uma das reivindicações feitas pelos servidores.
— Isso não é verdade. O projeto que havíamos encaminhado não é o mesmo. O dele parece muito com o do governo de Rosinha. O projeto dele abre brecha para pessoas que não são servidores estatutários estáveis, para pessoas que comprovem experiência de um ano na gestão escolar — explicou.
Em relação ao projeto do Cemei, a professora afirmou que a educação em tempo intergral, defendida pela categoria, é “maravilhosa”:
— A proposta da educação em tempo integral é, e sempre foi, uma proposta defendida por nós da educação. Mas, para dar certo, tem que expandir. Não adianta ter uma ou duas funcionando e o resto da rede pública se deteriorando, como está acontecendo.
Outro assunto abordado durante a entrevista foi o contingenciamento de verbas das universidades federais, proposto pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. Quanto ao tema. Odisseia destacou os protestos recentes pela Educação.
– No último dia 15, nós colocamos milhões de pessoas na rua contra o corte da educação, aumentando ainda mais nosso movimento. Na universidade, se produz conhecimento e pesquisa, não balbúrdia — afirmou, em referência à frase proferida por Weintraub.
A professora também analisou questões referentes à reforma da Previdência. Para ela, a proposta retira direitos da classe trabalhadora.
— Já lutamos contra ela (reforma) durante o governo Temer, e, no dia 14, o Brasil vai parar contra a reforma da Previdência, pois os sindicatos dos trabalhadores do transporte já aderiram à greve. A reforma precisa ser feita, contudo, a forma que está sendo apresentada é um ataque frontal aos menos favorecidos — afirmou.
Confira a entrevista: 

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