A Polícia Civil cumpriu mandados de prisão temporária contra duas pessoas, nesta terça-feira (18), durante a investigação da morte da menina Jessica Cardoso de Freitas, de 13 anos, assassinada a facadas dentro de casa, em um loteamento do Km 15, em Travessão, na madrugada do dia 27 de maio.

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos foram presos dentro de casa, um deles nas casinhas populares e outro na localidade de Arraial, no distrito. A dupla já havia sido conduzida à delegacia, na semana do crime, e, segundo os agentes, durante os depoimentos prestados eles negam o envolvimento no crime, mas entraram em contradições ao informarem, por exemplo, onde estavam e o que faziam no momento do assassinato.

Ainda segundo a polícia, as investigações apontaram que os suspeitos estiveram próximo à residência da vítima e diante das contradições apresentas foi deflagrada a prisão temporária de 30 dias, período em que a polícia irá investigar a participação deles no crime ou o envolvimento de outros suspeitos.

Em nota divulgada em uma rede social, a Polícia Civil enfatizou que "se trata de uma prisão instrumental da investigação e ninguém foi indiciado e não há juízo definitivo formado sobre a culpa de qualquer suspeito", disse.

Crime - Jessica estava na residência com um irmão de oito anos e uma irmã de dois, e foi encontrada amordaçada. A mãe da vítima disse à polícia que saiu de casa para chamar o companheiro, que estava em uma casa da vizinhança, e quando retornaram, eles ouviram gritos e viram uma pessoa pulando o muro da casa.

— Segundo o depoimento prestado pelo padrasto, a mãe da menina foi chamá-lo. Ele estava na casa da mãe dele, que fica a uns 300 metros de onde ela mora. Quando ela retornou, já observou que as luzes da varanda e da sala, que ela havia deixado acesas, estavam apagadas e ouviu os gritos da menina. Ela estava um pouco mais à frente que ele. Então, ela chamou por ele e os dois chegaram à casa e encontraram o corpo da menina no chão — contou a delegada responsável pelo caso, Juliana Buchas.

A motivação do crime segue em investigação na 146ª Delegacia de Polícia em Guarus, onde o caso foi registrado.