Dados indicam recuperação do petróleo
08/06/2019 09:30 - Atualizado em 19/06/2019 18:37
Dados de investidores e empresas que operam no setor reforçam a retomada do segmento do petróleo e gás na região. As estratégias das grandes operadoras offshore apontam para a ampliação da capacidade de produção nas reservas na Bacia de Campos. Esses dados foram apresentados durante reunião na secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico e Ambiente de Macaé.
No encontro, o secretário executivo da Associação Brasileira das Empresas de Serviços do Petróleo (Abespetro), Gilson Coelho, apontou que nos próximos sete anos, cerca de R$ 285 bilhões serão investidos no Estado do Rio para elevar a produção das reservas, um potencial capaz de gerar cerca de 700 mil empregos no período.
A perspectiva de investimentos na exploração de novas reservas, leiloadas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), nos últimos três anos, somada a estratégia de revitalização dos campos maduros, indicam a retomada das operações.
— A indústria do setor está preparada para reativar as operações de óleo e gás, através dos investimentos previstos pelas operadoras. Além dos leilões da ANP, a estratégia de revitalização dos campos maduros amplia a oferta de petróleo para produção, o que eleva a participação do Brasil no mercado mundial de óleo e gás— explicou Gilson.
Hoje, o Brasil é o 9º país com maior capacidade de produção de petróleo no mundo, movimentando indústria responsável por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado do Rio. Medidas discutidas e defendidas pelo governo municipal irão contribuir com esse novo ciclo virtuoso do petróleo.
— O setor do petróleo já está respirando esses novos ares. E a cidade possui estrutura para atender essa dinâmica do petróleo, com a ampliação do Aeroporto e a instalação do novo porto. Estamos caminhando para um novo momento—, apontou Gilson.
Segundo ainda Gilson Coelho, os pedidos de licenciamento para empresas deste setor estão aumentando, na região produtora de petróleo.
— Esses são dados concretos e que só contribuem para estimular a cadeia produtiva de óleo e gás, com potencial importante para gerar empregos — defendeu ainda o presidente da Abespetro. (A.N.)

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