O Brasil nunca teve um evento como este! Vai ser histórico! TROPICAL BURN
02/06/2019 17:53 - Atualizado em 02/06/2019 21:45
O Brasil se prepara para receber, pela primeira vez, um evento regional do Burning Man, um experimento que tem como proposta geral a transformação de valores! Iniciado em 1986 em Baker Beach, San Francisco, e realizado quatro anos depois no deserto de Black Rock em Nevada, o Tropical Burn acontecerá de 20 a 24 de junho na praia de Baía Formosa, município pacato de apenas 8,6 mil habitantes localizado no Rio Grande do Norte. O Tropical Burn não é um festival - mais que tudo, é um experimento social e sem fins lucrativos; é uma cidade temporária produzida localmente (algo como uma TAZ – zona autônoma temporária), e chega pra reinventar os valores no Brasil, começando no feriado de Corpus Christi e terminando no Dia de São João.
O inverno não é desculpa para deixar de vivenciar essa iniciativa inédita: o Tropical Burn acontecerá neste município que tem dunas e praias de águas mornas, é cercado por lagoas e pela Mata Atlântica e foi delicadamente escolhido por ser um paraíso natural pouco explorado e reunir as energias que o Burning Man, essa cidade temporária, precisa.
Produzido no Brasil pela comunidade “burner” brasileira (burner é alguém que tem uma visão de mundo do que é o Burning Man, essa cidade), numa parceria com o Movimento Nova Terra, o Tropical Burn por aqui integra uma rede com mais de 60 eventos distintos regionais pelo mundo, dentro da qual está o Tropical Burn.
Dentre tantas coisas que diferenciam o Tropical Burn de “eventos comuns”, está o fato de que, nessa iniciativa, não há espectadores – ou seja, uma mão única, de pessoas que produzem para outras pessoas, que recebem. No Tropical Burn, prevalece o princípio da co-criação, com todos os envolvidos participando como voluntários durante todo o processo, desde a construção dos Camps (acampamentos temáticos) e aldeias, passando pelo sistema de segurança, pelas artes e chegando até a alimentação.
Essa cidade temporária em formato de um relógio - e que reúne, em sua edição original, no deserto dos Estados Unidos, a média de 70 mil “burners” – é baseada totalmente em dez princípios, e aqui, na edição brasileira, os pilares para essa co-criação são: Auto-expressão Radical, Auto-suficiência, Descomoditização, Responsabilidade Cívica, Não deixar rastros, Inclusão Radical, Participação, Presentear, Comunidade/Esforço comum e Imediatismo.
 
 A PRIMEIRA EDIÇÃO NO BRASIL: HOMENAGEM AO FEMININO, CAMPS DISTINTOS E MUITA ARTE ORIGINAL
O tema de 2019 do Tropical Burn é: Mãe Divina – “Divine Mother”, numa homenagem ao começo de todos nós, ao lugar onde toda existência é gerada; numa homenagem às mulheres, ao interior da Mãe Terra, onde a energia feminina pulsa e nutre todo o Cosmos.
Os Camps, acampamentos temáticos, são grupos de participantes do Tropical Burn que se reúnem para ofertarem um serviço, educação, entretenimento, arte ou outra experiência criativa planejada ou espontânea para todos na Cidade Tropical, que é chamada de “playa”. Já as aldeias (também chamadas de “vilages”) são a reunião de dois ou mais Camps temáticos. O s Camps e Aldeias são o Atma Camp, Mad Max, Xama na Xana – Cozinha e Psicodelia, Feed the Artists, Aldeia Zen Camp, Aldeia Nova Terra, Feminist Tent, Upsala, Unplugged, 061, Mud inn Motel, Casa Bonita e Minimal Cay – Acampamento Escola, Camp Central e Arte Camps.
Dentre as artes, que são no total de 26, estão, por exemplo: a “Burning Portrait”, local onde a essência da verdadeira arte primal e do Burning Man poderá ser experimentada - onde o artista Fedrizi Junior usará seu próprio corpo como tela, a dança das chamas do fogo como tinta e a fotografia como meio de capturar o momento do encontro do homem com o fogo; a “Kundalini”, arte de José Maria Anacleto, que, usando conhecimentos ancestrais e tecnologias de ponta, vai proporcionar aos participantes uma experiência multidimensional que tocará pele, olfato, visão e audição de forma capaz de impulsionar a consciência a um mergulho na intuição; e, também, a arte-neuropsicoterapêutica ‘Vibra Quantum”, um espaço de contemplação de áudio vibracional, através de mantras, frequências harmônicas e binaurais, músicas eletrônicas e cantos xamânicos que estimulam bons neurotransmissores de valência positiva - como ocitocina, serotonina e outros hormônios, harmonizando o sistema bioquímico do corpo que proporcionam bem-estar, equilíbrio interno, saúde e harmonia.
 
 COMO PARTICIPAR - INGRESSOS
Todas as informações detalhadas dos Camps e Aldeias e das artes do Tropical Burn estão disponíveis nas páginas do evento nas redes sociais. Existem várias formas diferentes de tickets. O ticket/ingresso principal do evento custa R$900, e para adquiri-lo você deve entrar na página das artes do evento e escolher um projeto que você queira apoiar como parte do valor do seu ingresso. Ou seja, você vai escolher o projeto que você quer ajudar a financiar, então parte do valor do seu ingresso será destinado ao projeto de arte que você escolher.
O Ingresso Performers, por sua vez, custa R$350, e é para quem quer contribuir com o Tropical Burn com sua performance artística (como, por exemplo, DJs, músicos). Já o ticket Solidário é para estudantes e para moradores do Norte e Nordeste do Brasil – sai por R$450. O Performers pode ser adquirido com o preenchimento deste formulário: https://forms.gle/3uCKZvA9yhNXkFAi7 E o ingresso Solidário você consegue adquirir aqui: https://goo.gl/forms/MiRMVlvJKiYGj1uO2
Além desses tipos de ingressos, também tem o Ingresso Voluntário Parcial, que custa R$500 e é para as pessoas que gostariam de se voluntariar durante um dia do evento, “trabalhando” durante seis horas num dia do Tropical Burn. O formulário para a inscrição neste ingresso é este: https://forms.gle/WU4UXmfc891T6E1U7
Todos os formulários e ingressos podem ser acessados nos links que estão disponíveis no site do Tropical Burn: www.tropicalburn.org /tickets
O Facebook você acessa aqui, e o Instagram está aqui.
O youtube está aqui nesse link.
E tem página do evento rolando no Facebook, clicando aqui.
 

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    Sobre o autor

    Thaís Tostes

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