O Azeite é Falsificado?
- Atualizado em 02/06/2019 09:26
Na busca por saúde, tentamos consumir o que a ciência sugere como saudável. 
Um alimento alardeado com razão e suporte científico é o azeite de oliva. Inúmeros dados experimentais comprovam a melhora nas taxas de lipídios (gorduras) sanguíneas: aumento de HDL e redução de VLDL, IDL e LDL (os maus "colesteróis").
Na verdade as substâncias citadas são lipoproteínas produzidas no fígado e não moléculas de colesterol como o termo sugere.
Pois bem, dentre os tipos de azeites disponíveis na maioria dos supermercados, existem alguns questionáveis e óleos de alta qualidade, como os azeites extravirgens. 
O problema é que estamos falando de Brasil. E aqui é corriqueira a adulteração de produtos de toda sorte...mas como saber se o azeite é "gato ou lebre"?
Seguem-se algumas dicas de Susana Romera, da ESAO (Escola Superior de Azeite, ESP):
_ Azeites devem trazer na embalagem a sua estirpe: virgem ou extravirgem. Não havendo nada especificando no rótulo, provavelmente se trata de óleo misto.
_ Os bons azeites trazem a data da colheita das azeitonas no rótulo e os de colheita mais recente devem ser preferidos.
_ Os azeites superiores trazem o tipo de azeitona usada na produção. Não há problema em ser feito com mais de uma variedade cultivar, mas deve ser especificado (monovarietal ou multivarietal).
_ O nível de acidez dos melhores azeites deve ser de até 0,8%.
E como já colocamos em outras postagens, os óleos vegetais quando aquecidos ao ponto de fumaça* perdem em muito a sua qualidade e podem se tornar até mesmo danosos à saúde vascular e estomacal. 
* Ponto no qual ocorre produção de fumaça no óleo e indica ruptura de duplas ligações (insaturações) e formação de compostos nocivos como a acroleína.
 

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    Leonardo Gama

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