Os servidores municipais de Campos decidiram manter a greve por tempo indeterminado em assembleia realizada na noite desta segunda-feira, no Sindicato da categoria (Sirposep). Não houve avanço nas negociações com o governo. Na sexta-feira, representantes da categoria se reuniram na Câmara Municipal com vereadores que encaminharam nova proposta ao prefeito Rafael Diniz, mas o chefe do Executivo e sua equipe refizeram os cálculos e, nem mesmo os 4,18% anteriormente anunciados, será possível conceder aos grevistas. O prefeito alega que iria extrapolar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Antes da assembleia, os servidores fizeram uma manifestação no cruzamento da avenida José Alves de Azevedo (Beira-Valão) com rua tenente-coronel Cardoso (antiga Formosa), nas imediações do Mercado Municipal, no Centro, a poucos metros da sede sindicato.

Durante a assembleia, os servidores constituíram um comando de greve e definiram a distribuição de equipes para visitas de mobilização às principais unidades de saúde e escolas.

Com palavras de ordem e faixas, cerca de 30 manifestantes ocupavam a faixa de pedestres quando o semáforo fechava e se retiravam para as calçadas quando o sinal abria. Depois da manifestação, os manifestantes se dirigiram ao local da reunião .

Três propostas alternativas de paralisação foram apresentadas: a continuação da greve geral, a opção por uma paralisação programada, atingindo setores estratégicos em determinados dias (como saúde, educação ou a guarda municipal) e a greve com piquetes. A maioria decidiu pela greve geral. Os servidores também querem melhores condições de trabalho, melhoria no auxílio-alimentação e progressão de carreira.

Além da visitação às unidades, outra atividade programada para esta terça-feira pelos grevistas é a presença da categoria à tarde na Câmara Municipal para a sessão plenária.