Porto Açu é o novo protagonista do setor de óleo e gás
20/04/2019 22:18 - Atualizado em 27/04/2019 11:52
Petróleo e gás
A vocação do Porto do Açu para o setor de petróleo e gás foi abordada nesta coluna na edição de 31 de março, período em que a revista Veja dedicou quatro páginas para classificar o empreendimento idealizado por Eike Batista como novo protagonista, desbancando Macaé e Vitória. E a cada nova matéria, como a que está na página 9 da edição deste domingo (21), a impressão que se tem é que a guinada para o setor de óleo e gás no Açu é um caminho sem volta. O principal diferencial é a localização estratégica na Bacia de Campos. Os mais recentes contratos foram com a Petrobras e a Equinor.
Royalties em debate
Paralelo à chegada do petróleo e gás ao Açu, está em alta a discussão sobre a possível perda dos royalties para a região. Afinal, após pressão da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para o dia 20 de novembro o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que, em caso de derrota do Estado do Rio de Janeiro, representa a divisão dos royalties do petróleo para todos os estados e municípios, acabando com a forma de partilha atual, com parcela maior para os produtores. Para o Rio de Janeiro, pode representar a falência.
Alento e preparação
Para São João da Barra, o crescimento do Açu pode representar, com o aumento na arrecadação de impostos, um atenuante a uma eventual perda dos royalties. No entanto, governantes de toda a região e a população de maneira geral devem ficar atentos aos sinais vindos do Açu. Se é o setor de óleo e gás que cresce, a busca por qualificação deve ser nessas áreas. Em matérias anteriores, sempre quando questionado, o Porto informa que 70% da mão de obra é da região. Mas, no convívio, no dia a dia, o que mais se houve é a dificuldade de conseguir uma vaga de trabalho no Açu. Se não tiver qualificação, fica mais difícil ainda.
Celebrações
Junto com a Páscoa, celebrada neste domingo, tem início uma das mais tradicionais festas de SJB. As atividades religiosas vão até a segunda-feira da próxima semana, 29 de abril, em homenagem à Nossa Senhora da Penha. A festa atrai devotos e turistas de todos os cantos, sobretudo dos municípios da região, como Campos, Macaé e São Francisco de Itabapoana. Na parte religiosa, os eventos que reúnem maior público são: a procissão fluvial, no domingo (28); a missa solene na segunda-feira (29), às 9h, e a procissão terrestre no mesmo dia, que arrasta uma multidão e recebeu o título de Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. A Irmandade de Nossa Senhora da Penha é responsável pelo templo e pela festa desde 1857.
Atraso
Por outro lado, a festa de Nossa Senhora da Penha em Atafona também conta com apoio constante da Prefeitura de SJB para realização de atividades esportivas e culturais, que incluem shows na praça, de sexta-feira (26) até segunda. Essa grade, que depende da liberação do poder público, não tinha sido divulgada até a noite deste sábado (20). A tendência é que a programação seja divulgada ainda durante este feriado prolongado, até para que turistas possam se organizar e participar do evento.
Alerta
O descarte irregular de lixo e entulho em áreas públicas e terrenos baldios é um grande vilão quando o assunto é combate ao mosquito Aedes aegypti. Ações simples fazem a diferença na luta contra o transmissor de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Em Campos, a diretora da Vigilância em Saúde, médica infectologista Andréya Moreira, destaca que a população é parte essencial nos cuidados básicos em prol da saúde pública. Contudo, não é difícil flagrar no município diversos terrenos baldios que são transformados em “lixões”.
Nova fase
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe entra em uma nova etapa nesta segunda-feira, em todo o país. A primeira fase, que teve início em 10 de abril, vacinou crianças, gestantes e puérperas. A partir da próxima segunda, o ministério da Saúde abrirá ao restante do público-alvo. Dessa forma, poderão receber a vacina trabalhadores da saúde, indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.
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