O vereador eleito em 2016 e afastado por condenação na operação Chequinho, Roberto Pinto (PTC), está há mais de uma semana considerado foragido da Justiça. A Polícia Federal foi, na última sexta-feira, até o distrito de Dores de Macabu, em Campos, onde o político mora, para cumprir mandado de prisão expedido após condenação em segunda instância, mas, desde então, ele não foi encontrado. Roberto foi sentenciado a quatro anos e oito meses de cadeia pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por troca de votos por Cheque Cidadão na última eleição.

Roberto Pinto faz parte do grupo de 11 vereadores eleitos e que foram afastados pela Justiça Eleitoral após condenação na Chequinho. No final do ano passado, no entanto, uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), impediu a prisão dos parlamentares até novo julgamento da Corte sobre a legalidade de execução da pena após sentença em segunda instância. No entanto, a defesa de Roberto não entrou com recurso no STF para a decisão fosse estendida a ele.

Na mesma ação penal, ainda na primeira instância, o juiz Ricardo Coimbra, então responsável pela 76ª Zona Eleitoral de Campos, absolveu o também vereador afastado Vinícius Madureira (PRP).

Além de Madureira, também foram inocentados no mesmo processo outros dois réus: Marcos André Elias de Freitas e Bruno Bastos Gomes. No entanto, na esfera eleitoral, todos foram condenados em primeira e segunda instâncias e permanecem fora dos cargos.