Segurança pública com Uchôa
Camilla Silva 26/04/2019 18:23 - Atualizado em 27/05/2019 11:17
Roberto Uchôa
Roberto Uchôa / Genilson Pessanha
A segurança pública em Campos chama a atenção em números e fatos. Em 2018, a cidade ficou na 35ª posição em ranking de cidades mais violentas do mundo devido ao alto número de homicídios ocorridos na cidade. A partir deste sábado (27), o tema será analisado semanalmente em artigo na página 4 do jornal Folha da Manhã pelo pesquisador e policial federal Roberto Uchôa, que também passa a assinar o blog do Roberto Uchôa na Folha 1.
— A expectativa é conseguir mostrar para os leitores que a segurança pública é um problema que tem solução, trazendo o debate para o nosso dia a dia, além de levar informações de qualidade para que se possa entender porque estamos nessa situação, qual o papel de todos nós e quais os caminhos a seguir — afirmou Roberto.
Roberto Uchôa tem 16 anos de experiência profissional na área, 13 como policial federal e 3 na Polícia Civil, e mora em Campos há cerca de 10 anos. Na área acadêmica, ele também investiu em segurança pública. Formado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em 2000, possui especialização em Gestão de segurança pública e Justiça criminal pela Universidade Federal Fluminense, em 2017, e cursa atualmente mestrado em Sociologia Política na Universidade Estadual do Norte Fluminense.
— Campos é um retrato do país. Falta investimento em policiamento e estrutura, as três unidades prisionais do município estão abrigando presos acima da capacidade. A cidade consegue ter exemplos de quase todos os grandes problemas que afetam o Brasil de uma forma geral — explicou.
Entre as cidades mais violentas do mundo - Campos teve 233 homicídios em 2018, o que levou o município a 35ª posição entre as cidades mais violentas do mundo, de acordo com levantamento produzido pela organização Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal do México. O município já amargou a 19ª posição em 2016 e subiu da 45ª posição em 2017. A análise é feita a partir do número de homicídios dolosos ocorridos e só analisa cidades com mais de 300 mil habitantes.
Crimes contra o patrimônio também são constantes no município. Nesta semana, a Folha trouxe matéria falando sobre os casos de assaltos a estabelecimentos comerciais em área nobre. Nesta edição, o crescente número de roubos a residências com reféns também foi abordado.

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