Conhecida como a doença do século XXI, depressão devasta mais de 300 milhões de pessoas no mundo
24/04/2019 16:56 - Atualizado em 27/04/2019 11:16
Na semana passada, o youtuber e humorista Whindersson Nunes desabafou no Twitter, revelando estar com sentimentos de angústia, tristeza e sem vontade de viver. Já no último domingo (21), a depressão, relacionada a não superação da perda da mãe e do irmão, foi o principal motivo que levou à morte a ex-caloura mirim do programa Raul Gil, Yasmim Gabriele, 17 anos.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo e a estimativa é de que este número seja ainda maior até 2020. No Brasil, a doença atinge 5,8% da população, além dos distúrbios relacionados à ansiedade, que afetam 9,3%. A OMS também verificou que os transtornos de ansiedade e o esgotamento emocional são as principais queixas de funcionários nas empresas. Só em 2016, foram afastados do trabalho pela Previdência Social cerca de 75,3 mil trabalhadores por razões psicológicas.
Na visão do psiquiatra Francisco Medauar, a depressão se encaixa em um quadro de tristeza, insatisfação mais intensa e crônica, que se arrasta por dias. “Para um paciente ser diagnosticado com depressão é necessário apresentar pelo menos 14 dias seguidos dos sintomas de tristeza, humor deprimido e até irritabilidade”. O especialista também sinaliza para os ‘gatilhos’ que disparam o processo depressivo, causados por acontecimentos que marcaram de forma negativa, como a perda de parentes próximos, endividamento e preocupação excessiva com trabalho e estudos.
Se está precisando de ajuda ou conhece alguém nessa situação, a pessoa pode ligar para o Centro de Valorização da Vida (CVV). O CVV é uma associação civil sem fins lucrativos, que presta serviço gratuito de prevenção ao suicídio e apoio emocional em todo o Brasil. Todas as pessoas podem recorrer ao CVV para conversar sob total sigilo e anonimato. O contato pode ser por telefone, pelo 188, que funciona 24 horas e sem custo de ligação, pessoalmente em um dos 93 postos de atendimento ou pelo site www.cvv.org.br, por meio do chat e também e-mail.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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