As idas e vindas da Câmara
- Atualizado em 16/04/2019 00:45
Em pouco mais de dois anos, da atual composição da Câmara de Campos, 52% (13 dos 25) são suplentes que assumiram no lugar dos que foram afastados por decisões da Justiça, como mostrou matéria do último domingo da Folha da Manhã.
A maioria do entra-e-sai foi provocada pela Chequinho - dos eleitos em 2016, 10 foram condenados e afastados por envolvimento no chamado "escandaloso esquema"do Cheque Cidadão.
As exceções foram Fabinho Almeida (PPS), Marcelle Pata (PR) e Rosilani do Renê (PSC).
Fabinho tomou posse em 18 de fevereiro, na vaga deixada por Marcão Gomes (PR), agora secretário municipal de Desenvolvimento Humano e Social. (Lembre AQUI)
Já Marcelle Pata inovou e levou dois cachorros para sua posse dia 26 de março no lugar de Abdu Neme (PR), que saiu da Câmara para ser secretário municipal de Saúde (lembre AQUI).
Antes de Marcelle, Rosilani do Renê foi empossada dia 19 de março (lembre AQUI). no lugar de Marcos Bacellar (PDT), que teve o registro de candidatura rejeitado.
Mas a posse de Rosilani foi cercada por outra demanda judicial.
Para lembrar...
Após a cadeira de Marcos Bacellar ter ficado vaga, a Justiça determinou a convocação de Rosilani.
Porém, o presidente da Câmara, Fred Machado (PPS), enviou ofício à Justiça Eleitoral em Campos um questionamento sobre a decisão, sob o argumento que o registro de Bacellar foi negado antes da eleição e, portanto, os votos direcionados a ele não deveriam ser computados. O argumento foi semelhante ao do candidato José Claudio Martins, que pleiteava a vaga de Bacellar. O pedido foi rejeitado pelo Tribunal Regional Eleitoral.
O juiz Pedro Sader negou pedido de Fred e reafirmou a convocação de Rosilani, que aconteceu dia 19.
 Porém...
 
O presidente do TRE teve o mesmo entendimento de Fred e determinou a recontagem, o que aconteceu no último dia 8 de abril, confirmando Rosilani no cargo (AQUI).

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    Suzy Monteiro

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