O santo voto nos nada santos

Que caminho é esse deixado por nossos representantes por nós eleitos?
Onde a trilha a ser seguida em busca da tão sonhada mudança, se torna uma peregrinação de um povo, onde o caminho é formado por espinhos e lágrimas daqueles almejam ver a tal mudança prometida?

Que martírio é esse, que é usado como uma forma de pagamento, em retribuição a quem tanto confiou o bem mais valioso?
Será que a Via Crucis a ser seguida pelos que acreditaram, se resumirá apenas na ilusão,
e no sentimento de estarem atravessando um deserto sem as fronteiras da lógica e da justiça?

Que sentido terá a vida para aqueles em que veem a negativa do notório e do incontestável, evidenciar-se na intocabilidade do ledo poder?

Pois dos centuriões e guardiões das leis benéficas à todas as almas pensantes, o que vemos na verdade são nossos algozes e executores de vis sentenças, penalidades a quem nada fez por merecer!

Que calvário é esse? De quatro em quatro anos, depositamos a fé na santa missão dos que deveriam apascentar vidas com abundância de saúde, trabalho, educação e moradias para tudo tornar-se  dor, sofrimento e incertezas.

O Homem não vive só disso, mas infelizmente da rica e poderosa palavra da promessa dos que insistem em enganar e crucificar o peregrino eleitor.

*Robson é comunicador e blogueiro em Itaperuna-RJ