Cinco meses após a eleição, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) deu posse aos cinco deputados que estão presos desde novembro último. A informação foi dada pelo próprio presidente da Casa, André Ceciliano (PT), ao abrir a sessão plenária de ontem. Além disso, Ceciliano afirmou também que, depois de 48 horas, convocará os suplentes. O petista disse que consultou o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) para saber como proceder no caso.

À noite, o TRF-2 negou que tenha autorizado ou instruído para a posse dos presos em decorrência da operação Furna da Onça. Disse que apenas foi comunicado do fato. De toda forma, os suplentes — Paula Tringuelê (SD), Paulo Bagueira (SD), Sérgio Louback (PSC), Carlo Caiado (DEM), Capitão Nelson (Avante) e Sérgio Fernandes (PDT) — articulavam entrar na Justiça. Diziam que Ceciliano estaria beneficiando os presos — André Corrêa (DEM), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius Neskau (PTB), além de Chiquinho da Mangueira (PSC), em regime domiciliar.

A situação dos deputados presos e que não haviam sido empossados é semelhante ao que ocorreu em Campos, em 2016. Seis dos 10 investigados pela operação Chequinho foram impedidos, por decisão judicial, de serem diplomados e, por consequência, de tomarem posse em 1º de janeiro do ano seguinte. Como a decisão era da justiça, foi pelo mesmo caminho que eles conseguiram rever, meses depois, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu pedido para assumirem os cargos até julgamento das ações.

A vitória foi momentânea. Com as ações julgadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que confirmou as condenações em 1ª instância, os vereadores Linda Mara (PTC), Miguelito (PSL), Ozéias (PSDB), Thiago Virgílio (PTC), Jorge Rangel (PTB) e Kellinho (então no PR) tiveram que deixar a Câmara, como aconteceu com Thiago Ferrugem (PR), Vinícius Madureira (PRP), Jorge Magal (PSD) e Roberto Pinto (PTC), que tomaram posse normalmente, mas também perderam o mandato.

Em seu primeiro dia como secretário de Saúde, o médico Abdu Neme visitou as duas principais unidades de Saúde do município: Hospital Ferreira Machado (HFM) e Hospital Geral de Guarus (HGG). Como objetivo, aumentar a qualidade da saúde de Campos seguindo a diretriz do prefeito Rafael Diniz: “Muita coisa positiva já foi realizada pelo prefeito Rafael Diniz, mas sabemos que há alguns gargalos que merecem atenção”, disse.

O vereador, que deixou a Câmara para assumir a secretaria, também revelou alguns dos principais projetos para aumentar a qualidade do atendimento médico em Campos. Entre eles, está o prontuário digital e a implantação de distritos sanitários: “O prefeito Rafael Diniz está movendo ações para inaugurar o novo hospital São José o mais rápido possível. Vamos transformar essa unidade no grande hospital da Baixada Campista”, destacou.

Hoje, Dia Mundial da Água, será inaugurado o bosque do Parque Aldeia, em Guarus, às 9h. Na parte da tarde, às 14h, alunos da rede pública vão visitar a Estação de Tratamento de Água (ETA). De acordo com o secretário de Ambiente, Leonardo Barreto, o objetivo desta ação é conscientizar a população sobre a educação socioambiental.

A conferir

Do ponto de vista da soberania nacional, pode ter havido um espírito subalterno no decreto do presidente Jair Bolsonaro que isenta turistas dos Estados Unidos e outros países da necessidade de visto para entrar no Brasil, sem reciprocidade. Mas representantes do setor da hotelaria brasileira, em grande parte, tem aplaudido a medida presidencial, face à previsão do aumento do número de visitantes estrangeiros do País.