Dois atiradores invadiram a Escola Estadual Raul Brasil, no Jardim Imperador, em Suzano, na Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira. Os atiradores abriram fogo a esmo, mataram cinco estudantes - crianças-, um funcionário do colégio e se suicidaram em seguida. Duas pessoas morreram no hospital, para onde foram levados 17 feridos.
A escola tem cerca de 1 mil alunos matriculados e 105 funcionários, segundo dados do Censo Escolar de 2017. A escola oferece turmas do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do Ensino Médio.
Os atiradores foram identificados como Guilherme Taucci Monteiro, 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25 anos, que completaria 26 anos daqui a três dias.
Atualização:
Dentro da escola a Polícia encontrou arco e flecha, garrafas tipo coquetel molotov e uma mochila com fios. O esquadrão anti-bombas foi chamado.
O governador de São Paulo João Dória já está no local.
(Fonte: O Globo)
Massacre de Realengo:
Em 7 de abril de 2011, um ex-aluno, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, localizada no bairro de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro. Armado com dois revólveres e começou a disparar contra os alunos presentes, matando 12 deles, com idade entre 13 e 16 anos, e deixando mais de 13 feridos. Oliveira foi interceptado por policiais, cometendo suicídio.
A motivação do crime figura incerta, porém a nota de suicídio de Wellington e o testemunho público de sua irmã adotiva e o de um colega próximo apontam que o atirador era reservado, sofria bullying e pesquisava muito sobre assuntos ligados a atentados terroristas e a grupos religiosos fundamentalistas.
Terror em Janaúba
Em 5 de outubro de 2017, o vigilante do Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente jogou combustível e depois iniciou um incêndio em uma sala de aula.
Morreram dez crianças com idades entre 3 e 7 anos, além das três professoras. Damião Soares dos Santos, de 50 anos, também morreu. O número de feridos chegou a 37. A família disse que o vigilante apresentava problemas mentais depois que o pai morreu, três anos antes do atentado.
Goiânia
Quinze dias depois, um aluno de 14 anos do colégio Goyases, em Goiânia (GO), abriu fogo contra os colegas de sala. Ele usava uma pistola calibre 40 que era da mãe, uma policial militar.
Dois estudantes morreram e quatro ficaram feridos, incluindo uma menina que ficou paraplégica. O autor dos crimes alegou que sofria bullying na escola.
Salvador
Um jovem de 17 anos matou a tiros duas colegas de sala dentro do colégio Sigma, em Salvador, em 2002. O jovem foi apreendido. As investigações apontaram que o rapaz havia se desentendido com as meninas por causa de uma gincana e prometeu se vingar delas.
São Paulo
Em janeiro de 2003, em Taiúva (SP), Edmar Aparecido Freitas, de 18 anos, invadiu a escola estadual Coronel Benedito Ortiz, onde havia estudado, e fez 15 disparos contra estudantes. Uma pessoa morreu e outras oito ficaram feridas. Um dos alunos ficou paraplégico. Edmar se matou logo após os crimes.