Investigação do sequestro de Cristiano Tinoco está na Justiça
13/02/2019 23:33 - Atualizado em 18/02/2019 16:21
Operação Avaritia
Operação Avaritia / Antônio Leudo
Investigação concluída
O delegado Pedro Emílio Braga, que hoje é titular da 146ª DP (Guarus), enviou à Justiça ontem a investigação em que esteve responsável, quando adjunto da 134ª DP (Centro), do sequestro do empresário Cristiano Tinoco e de sua esposa, em 3 dezembro de 2018. No último dia 24, Pedro Emílio esteve à frente da operação Avaritia, que levou à prisão o também empresário José Maurício Ferreira dos Santos Júnior, que frequentava a casa e era amigo do casal. Além de Zé Maurício, mais dois suspeitos foram presos no mesmo dia: Junio Santos da Costa e André Ângelo Monteiro, conhecido como Cabeça. Outros dois já estavam na prisão.
Ação arquitetada
O trabalho de investigação chegou primeiro a Carlos José Gonçalves do Espírito Santo, o Cacá, detido em Grussaí, no dia 3 de janeiro. Duas semanas depois, Marven Chagas Batista foi preso em Feira de Santana, na Bahia, após uma ação que envolveu policiais de quatro estados. Ele apontou Zé Maurício como mentor do sequestro, já que conhecia a rotina da vítima. A suspeita sobre o empreiteiro começou pelo fato de uma pergunta a Cristiano sobre um relógio Rolex, depois repetida por um dos bandidos na ação.
Próximos passos
A prisão temporária de Marven vence na sexta-feira. A expectativa é que neste dia o Ministério Público possa ofertar a denúncia ao Judiciário e, também, pedir que a prisão do suspeito seja convertida em preventiva. Todos os suspeitos do crime estão presos e alguns já tiveram recursos para libertação negados. Marven confessou o crime e deu detalhes da participação de cada um dos envolvidos. Junio confessou ser intermediário da ação. Zé Maurício chegou a negar ligação com o sequestro. Porém, admitiu, em depoimento, que passou informações sobre a vítima.

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