Ponto Final - Estudantes campistas em projeto espacial da Nasa
06/02/2019 08:59 - Atualizado em 18/02/2019 16:19
Projeto campista no espaço
As caixinhas medem apenas 4cm x 4cm, mas carregam grandes ideias. Em cada uma delas um experimento diferente idealizado por estudantes de várias partes do mundo, entre eles, alguns de Campos. A ideia é incentivar os alunos a criar experimentos e lançá-los ao espaço, onde estarão expostos a condições diferentes, como radiação e microgravidade. Os cubos viajam em um foguete e chegam a uma distância de 120 a 140 km da superfície da terra. Depois, retornam para os estudantes, que podem analisar os efeitos da viagem ao espaço. O próximo lançamento acontecerá entre os meses de junho e agosto.
Chancela da Nasa
Ao todo, 80 cubos de diversos países serão lançados. O projeto Cubes in Space tem a chancela da Nasa e foi criado em 2013. Um dos experimentos é de alunos do Senai Campos. Além desse, outros sete criados por alunos campistas também participarão do Cubes in Space 2019 sob a orientação do professor Marcelo Oliveira, coordenador geral do Clube de Astronomia da cidade. Os representantes do município são os únicos brasileiros a participar deste lançamento.
Repasse
O governo do Estado do Rio de Janeiro depositou, ontem, R$ 210,2 milhões em repasses de tributos para os 92 municípios fluminenses. O crédito feito pela Secretaria de Fazenda refere-se ao montante arrecadado no período de 28 de janeiro a 1º de fevereiro. Os valores correspondem à distribuição de parte da arrecadação dos tributos IPVA, IPI e ICMS às administrações municipais. As prefeituras já haviam recebido R$ 1,02 bilhão nos repasses anteriores, realizados nos dias 8, 15, 22 e 29 de janeiro, relativos à arrecadação do período entre os dias 1º e 25 do mês passado.
Dependência
Prefeitos de cidades de Minas Gerais com atividades de mineração se reuniram ontem com integrantes da Agência Nacional de Mineração e do Ministério de Minas e Energia para discutir o fechamento de dez barragens no Estado, anunciado pela mineradora Vale na semana passada. Os prefeitos argumentam que não foram ouvidos pela empresa antes do anúncio do descomissionamento das barragens (são fechadas e devolvidas à natureza). Eles estão preocupados com a possibilidade de o fechamento das barragens, junto com a suspensão das operações de mineração, tragam perda de arrecadação para os municípios.
Repetição
Em meio à tragédia humana que ainda continua em curso em Brumadinho, o debate sobre a dependência econômica dos municípios produtores dos repasses dos royalties da mineração traz à luz outra consequência perversa da tragédia da Samarco em Mariana, há três anos, que pode se repetir agora. Grande parte destas cidades é de pequeno ou médio porte e dependem integralmente deste recurso, uma vez que, ao longo do tempo, não diversificaram suas atividades, e acabaram engolidas pela indústria do minério.
Roteiro familiar
O roteiro do que acontece em Minas é muito familiar para nós, mas tem como protagonista outra commodity: o petróleo. Ao longo de décadas, nos acostumamos com os ricos e abundantes recursos dos royalties que entraram aos bilhões nos cofres das prefeituras da região. E o resultado de tudo isso foi apenas a dependência deste recurso finito e de valor flutuante. A tragédia humana não pode ser comparada com Brumadinho, mas em 2016 já tivemos uma prévia do que pode acontecer com a queda do preço do barril de petróleo aliado à péssima administração. E continuaremos a pagar essa conta por muito tempo.
Base aliada
Reeleito há cinco dias para a presidência da Câmara dos Deputados, o deputado Rodrigo Maia (DEM) disse que o governo tem condição de conseguir até 350 deputados na base aliada. Depois de reunir-se com o ministro da Economia, Paulo Guedes, ele disse que o tamanho da base está em construção porque a articulação política ainda não começou. Essa maioria é importante para a aprovação de matérias de interesse do governo, como a reforma da Previdência. De acordo com Maia, a estimativa de 350 deputados deve-se à diferença entre o número total de deputados (513) menos os 140 parlamentares da oposição na Casa.

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