Após um mês de férias, estou de volta para mais um ano que promete ser quente. E não apenas pelo calor enlouquecedor de janeiro, mas pelas articulações de olho em 2020.E as cobranças aos eleitos em 2018.
Em nível federal, o presidente Jair Bolsonaro e seu governo, além dos filhos, vão precisar descer do palanque. A campanha acabou faz tempo e, como todos sabem, culpado ou inocente, condenado injustamente ou não, "Lula tá preso..." (lembrando Cid Gomes, no segundo turno). Os brasileiros, em sua maioria, quer é mais emprego, segurança, regras claras contra a corrupção. Seja quem for que esteja sendo investigado.
Isso vale, também, para a enlouquecida ala do PT, encabeçada por Gleisi Hoffmann, que fez da campanha presidencial um eco do "Lula livre". "Lula tá preso...". E isso, de uma maneira ou outra, levou o Brasil ao cenário atual. E a falta de um raciocínio, no mínimo, ponderável, ajudou a levar o Brasil ao cenário atual.
No Estado, o governador Wilson Witzel ainda tem um longo caminho pela frente. A esmagadora vitória em outubro não significou lua de mel. Em vários pontos do Rio, há cartazes da Polícia Civil pedindo melhorias. Os policiais militares continuam sendo assassinados. Além disso, tem o vai e vem das taxas do Detran — que pode ser solucionado no próximo dia 7, quando a juíza Maria Teresa Pontes Gazineu, da 16ª Vara da Fazenda Pública do Rio, fará audiência especial entre o Ministério Público estadual e o governo do estado a fim de buscar uma solução para o processo que discute a cobrança da taxa de licenciamento anual de veículos.
Em Campos, cidade que é um caso a parte em qualquer livro de história política, parece que as coisas vão entrando nos eixos. O governo Rafael Diniz tem demonstrado mais ações e melhorou consideravelmente. E aqui é uma observação como cidadã e não como jornalista. Não li quase nada nos últimos 30 dias, mas observei circulando em grupos de WhatsApp, por exemplo, na época de Santo Amaro, muita notícia do ano passado (e até do anterior). Então, por lógica, não tinha o que se falar mal este ano. O verão do Farol também está muito elogiado e, para quem acha que isso não é importante, coloque-se no lugar dos comerciantes de lá.
Isso não quer dizer que ainda não tenha o que fazer. Pelo contrário. Tem muito. Especialmente na Saúde, ponto sensível de qualquer governo e que ainda não conseguiu dar uma resposta satisfatória. Os problemas continuam e, se não podem ser solucionados como um todo, pelo menos minorados.
Ao mesmo tempo, pessoas da oposição deveria deixar de criar fake news, compartilhar notícias velhas e ficar torcendo do quanto pior, melhor. A campanha é só ano que vem. Talvez, se deixarem as redes sociais e forem trabalhar "a vera" não conseguem algum resultado melhor?
E assim seguimos, acreditando no Brasil, no Estado e na nossa cidade. E que o sol, mesmo entre nuvens, sempre brilha.
