Estado cria teto salarial para servidores comissionados
11/01/2019 09:48 - Atualizado em 17/01/2019 15:46
Teto salarial
A secretaria de Estado da Casa Civil e Governança apresentou nessa quinta-feira (10) um novo modelo com o objetivo de modernizar e simplificar a estrutura organizacional do Governo. Segundo a pasta, foi criado um teto salarial para os servidores de cargo comissionado, regulando o valor das gratificações, para que haja uma padronização na remuneração. A partir de agora, há um limite de salário para cada faixa da administração. Além disso, a secretaria propõe um corte de 20% nos cargos ou salários de assessores.
Limites
Os limites salariais variam entre R$ 4 mil para assessoramento, assistência ou apoio de coordenadorias à R$ 14.921,98 para chefia de gabinete, assessoramento, ou apoio ao gabinete do secretário. Para as trocas nas titularidades de funções, segundo a secretaria, será montado um grupo de trabalho que vai analisar a representatividade do setor e do servidor para o governo. Em relação às alterações nos cargos de assessores, as mudanças serão implementadas a partir da folha de março, ou seja, chegarão aos contracheques dos servidores a partir do mês de abril.
Cidadania
A coluna Esplanada, do jornal O Dia, informou nessa quinta que o Partido Popular Socialista (PPS) vai trocar de nome. Seguindo a linha de outras legendas, que tentaram maquiar as desgastadas siglas, o PPS passará a se chamar Cidadania. Alguns exemplos recentes estão no Podemos (ex-PTN), Avante (ex-PT do B) e Patriota (ex-PEN). Além disso, com a onda conservadora representada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), não anda sendo muito popular no Brasil a alcunha de “socialista”. Ainda que os caminhos do partido caminhem para bem longe disso, como é o caso do PPS.
Oposição
Em Campos, o PPS tem como os principais nomes o prefeito Rafael Diniz, o presidente da Câmara Municipal, Fred Machado, e o vereador Abu. Nacionalmente, segundo a coluna, o presidente do partido, Roberto Freire, irá adotar uma posição de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). No entanto, para a eleição da presidência da Câmara dos Deputados, a legenda já anunciou apoio à reeleição de Rodrigo Maia (DEM), que também está nos braços dos parlamentares da base do governo.
Intervenção
O governador Wilson Witzel (PSC) decretou, nessa quinta-feira, intervenção na Fundação da Infância e Juventude (FIA). A medida inclui a instauração de auditoria que vai reavaliar atos, convênios e contratações do órgão de todo o ano de 2018. Entre os programas da FIA, estão o de crianças desaparecidas e o de proteção a vítimas de violência. A instituição mantém em Conceição de Macabu um abrigo para portadores de distúrbios mentais que foram abandonados pela família enquanto crianças. Recentemente, o local foi alvo de denúncias de péssimas condições.
Guerrilha
Atentados criminosos persistem há uma semana no Ceará, mesmo com reforço da Força Nacional e apoio de policiais de estados diversos. Os atentados se assemelham às guerrilhas. Para se deflagrar esses ataques é preciso pouca gente. As ações criminosas podem ocorrer em qualquer lugar, eles usam o elemento surpresa, são imprevisíveis. Adversário do presidente Jair Bolsonaro, o governador Camilo Santana (PT) demorou em pedir auxílio.
Maturidade
Os dois governantes precisam superar suas diferenças para buscar combater o crime organizado que assumiu proporções gigantescas naquele estado. O discurso beligerante de Bolsonaro, que falou em “metralhar os petistas” na campanha eleitoral, gerou distância ainda maior entre ele e seus adversários. Ocorre que Camilo é governador de todos os cearenses; Bolsonaro é o presidente de todos os brasileiros, independentemente de preferências partidárias ou ideológicas. O momento exige maturidade. É sério demais para alguém querer tirar proveito político.
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