Blocão de Ceciliano com apoio no interior
Aldir Sales 09/01/2019 11:17 - Atualizado em 11/01/2019 14:42
  • João Peixoto (DC)

    João Peixoto (DC)

  • Jair Bittencourt (PP)

    Jair Bittencourt (PP)

  • Rodrigo Bacellar (SD)

    Rodrigo Bacellar (SD)

Com seis deputados estaduais eleitos, a bancada do Norte e Noroeste Fluminense na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) tem ganhado protagonismo na eleição para a mesa diretora da Casa – que acontece no dia 1º de fevereiro. Atual presidente, André Ceciliano (PT) tem conseguido montar um blocão para derrotar o PSL – que possui 13 deputados eleitos – e conta também com a adesão de pelo menos metade dos parlamentares da região.
Um dos deputados mais experientes da Alerj, o campista João Peixoto (DC) afirmou que fechou apoio ao petista e que, para isso, o ex-prefeito de Itaperuna, Jair Bittencourt (PP), será candidato a primeiro vice-presidente na chapa de Ceciliano.
— O acordo está fechado com Ceciliano. Já o conheço de vários mandatos e ele é meu colega. Não tenho muita ligação com o PSL. Na verdade, o acordo era para apoiar o Márcio Pacheco (PSC), mas como houve uma composição para ele apoiar o André, eu também irei apoiá-lo — disse Peixoto.
Pacheco chegou a ensaiar uma candidatura própria com apoio da bancada do PSL, mas desistiu após o convite do governador Wilson Witzel (PSC) para ser o líder do governo na Alerj. Nessa terça-feira (8), em entrevista ao jornal O Globo, o deputado declarou voto em Ceciliano. Questionado se o apoio poderia desagradar ao presidente estadual do PSL, Flávio Bolsonaro – que apoiou Witzel e pretendia que o governador tirasse o petista do comando da Alerj –, Márcio respondeu: “Pode deixar, ué... Mas espero que ele (Flávio) entenda. O próprio PSL do Rio, no seu racha, enfraqueceu a minha candidatura (o deputado Anderson Moraes não garantiu o apoio do partido a Pacheco)”.
Outro campista, o estreante Rodrigo Bacellar (SD) também afirmou que irá votar no petista. Por outro lado, representante do PSL em Campos, Gil Vianna disse que o partido está procurando um nome, não necessariamente da legenda, para concorrer pela oposição. “Hoje o Ceciliano como presidente tem contato direto com os deputados, é mais viável e tem grande possibilidade de vencer”.
A equipe de reportagem não conseguiu contato com Welberth Rezende (PPS), Jair Bittencourt e Bruno Dauire (PRP). 

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