A secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca de Rio das Ostras fez uma avaliação das ações desenvolvidas e o destaque são os 10 anos do Projeto Natureza e Arte. O espaço foi aberto para receber artes plásticas produzidas por artistas locais, regionais e de todo o Brasil, que incentiva a formação de plateias e a preservação do patrimônio artístico cultural no município.

O Projeto Natureza e Arte foi idealizado pelo servidor público Tatá Costa, que hoje coordena o projeto. As exposições, que acontecem em média uma vez por mês, são abrigadas na galeria Léa Pimentel, que fica no Parque dos Pássaros. Desde a sua criação foram expostas obras de artistas de municípios como Búzios, Macaé, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Aperibé, Petrópolis, Minas Gerais e de artistas riostrenses. Estima-se que durante esses 10 anos passaram pela galeria cerca de 350 obras.

Segundo Tatá Costa, o nome da galeria de artes foi dado em homenagem à servidora da secretaria, Léa Pimentel. O projeto conta com obras solo ou coletivas e, durante o tempo em que são expostas, além da visitação de adultos, também tem sempre um encontro de alunos das redes pública e particular de ensino com o artista que estiver expondo, o que colabora para a inclusão às artes.

“Estou na coordenação do projeto desde 2010, que em 2018 completou 10 anos e para brindar esta data, em fevereiro teremos mais uma bela exposição. Estou muito feliz em receber tantos artistas neste espaço criado com tanto carinho”, destacou Tatá.

Atualmente, o Projeto Natureza e Arte apresenta a exposição “Natureza entre Amigas”, que segue até o dia 3 de fevereiro. Já no dia 6 de fevereiro será lançada a exposição de fotos “Etiópia: Onde as Pessoas São a Obra de Arte”, da arquiteta e urbanista, Verônica Alves dos Santos, que vem homenageando os 10 anos do projeto.

Verônica, que é servidora da Secretaria de Obras de Rio das Ostras, também é apaixonada por viagens, fotografia, cultura e culinária. As foto grafias apresentadas nesta exposição são frutos de uma viagem realizada à Etiópia em abril de 2018. O país mais lembrado por suas dores é apresentado através do seu patrimônio arquitetônico espetacular, sua cultura singular e sua gente que emana força e personalidade de difícil descrição.

“As etnias que tive oportunidade de estabelecer contato me uma ideia da pluralidade deste país localizado no chifre da África. Acredito que viajar é a melhor forma de expandir o conhecimento e criar empatia. A fotografia, essa incrível forma de registro, funciona como elemento de preservação do que a janela da alma captou”, ressaltou a arquiteta. (A.N.)