Um estudo publicado no Journal of the American Geriatrics Society sugere que uma maior ingestão de proteínas, aumenta a independência de idosos.
A pesquisa acompanhou 722 voluntários com 85 anos, durante cinco anos, metade dos quais do sexo feminino. O estudo se baseou em relatórios alimentares, dados de peso/ altura e exames de sangue.
Chegou-se à conclusão que os idosos que ingeriam poucas proteínas na alimentação diária, apresentaram 34% maior tendência a desenvolver condições debilitantes e consequentemente maior tendência de necessidade de acompanhamento.
_Sugerimos cerca de 1,2 g de proteínas por Kg de peso corpóreo ao dia em termos gerais. Não havendo nenhuma condição que limite a ingestão de proteínas.
Um problema é que com a redução da capacidade mastigatória, o consumo de alimentos tenros seja instintivamente priorizado pelo idoso, que acaba consumindo mais frutas e massas em detrimento de carnes, pescados e frango.
O consumo de ovos, leite e queijos também mostra redução nesse público, que seriam outras fontes proteicas importantes.
As proteínas são nutrientes fundamentais na constituição muscular e a sua má ingestão resulta em perda de massa muscular mais acelerada, mesmo em indivíduos saudáveis.