Um artigo publicado no periódico científico Cochrane, pelo grupo do Professor Philippa Middleton sugere fortemente, que o consumo regular de ácidos graxos polinsaturados de cadeia longa (ômega-3) influenciam o tempo gestacional e mais, pode ser um dos poucos fatores a reduzir o risco de parto prematuro.
Cerca de 15 milhões de bebês nascem prematuramente todos os anos no mundo todo. Sabe-se que há uma correlação direta entre o nascimento prematuro e riscos à saúde do bebê, além de problemas de saúde durante toda a vida do indivíduo.
Segundo o estudo, a ingestão de 1000 mg de ômega-3 ao dia, iniciando na décima segunda semana gestacional seria a abordagem ideal para a prevenção de parto prematuro.
Como já é notório, as melhores fontes dessas gorduras boas são os óleos de peixes de águas geladas, como sardinhas, salmão e atum.
Especula-se sobre uma consolidação tanto hormonal materna, quanto no sistema nervoso do bebê influenciando nessa questão.
_Uma dica importante: as crianças elaboram suas bainhas de mielina (estruturas envolvidas na condução nervosa) até os cinco anos de idade. Como essa bainha é em grande parte gordura, a ingestão de gemas de ovos, leite integral e ácidos graxos ômega-3 nesse período é relacionada há décadas a uma boa função do sistema nervoso central e periférico.