A Plena TV fechou parceria com a SFNet, operadora de TV por assinatura e banda larga sediada em São Fidélis, e transmitirá, na grade da operadora, o seu sinal e sua programação completa. A SFNet atuará nos municípios de São Fidélis, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira, Itaocara, Aperibé, Pádua e Miracema. A transmissão do sinal da Plena TV no Noroeste do estado será iniciada no dia 24 de novembro, dia de começo da operação da

SFNet, no canal 31 da grade da operadora. O sinal da Plena TV será transmitido através de fibra ótica, em parceria com a Forte Telecom.

 

 

O presidente eleito Jair Bolsonaro passará três dias desta semana em Brasília. Na agenda de compromissos, conversas com a procuradora-geral da República, Raquel Dogde, e visita ao Tribunal de Contas da União (TCU), além de reuniões no gabinete de transição de governo. Está prevista também a participação de Bolsonaro no fórum de governadores do Nordeste. O presidente eleito deverá ficar de terça-feira a quinta-feira na capital federal.

 

 

Um coquetel de recepção no Itamaraty, e não um banquete, além de desfile em carro aberto com a futura primeira-dama Michelle, no tradicional Rolls Royce, são algumas definições tomadas na última semana para a posse de Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro. Também foi retirada da programação a cerimônia ecumênica, que inicialmente surgiu entre as possibilidades. Pelo roteiro desenhado para a posse, o futuro vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, e a mulher, Paula Mourão, também farão um desfile em carro conversível.

Em qualquer parte do mundo, direita, esquerda ou centro são faces do espectro ideológico na política. No Brasil, coube ao povo escolher um candidato conservador para governar o país a partir de janeiro deste ano. É do jogo democrático. Mais do que isto, um político da extrema-direita, segundo assinalam de forma muito bem acertada veículos da imprensa internacional. Todavia, levar o país a um obscurantismo medieval, a ponto de ignorar ou tentar apagar da história um brasileiro ilustre como Paulo Freire, o educador brasileiro cuja obra é estudada no mundo inteiro, chega a ser assustador.

 

 

Essa tentativa de se retirar o nome de Freire da condição de Patrono da Educação Brasileira fará o Brasil mais uma vez virar piada no exterior. Sobretudo por conta de estúpidas e descabidas alegações. Freire jamais foi comunista. Católico, amigo de Dom Hélder Câmara, desde a infância no bairro Casa Amarela, em Recife, sempre frequentou as missas. Como secretário municipal de Educação, em São Paulo, sempre teve como principal assessor o filósofo Mário Sérgio Cortella, um dos maiores estudiosos das religiões cristãs deste país.

Em tempo: Paulo Freire foi o brasileiro mais homenageado da História, com pelo menos 35 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades da Europa e América. E recebeu diversos galardões como o prêmio da Unesco de Educação para a Paz em 1986. Portanto, um grande brasileiro ser humilhado postumamente por conta da ignorância ou estupidez de seus compatriotas, é de dar o que pensar sobre para onde caminha este país nestes tempos sombrios. O que Freire defende é nada mais do que uma educação transformadora, muito além da fria e simples transmissão de conhecimentos.

 

 

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Dias Toffoli, assinaram um acordo para unificar e digitalizar todos os processos de execução das penas dos presos no país. O custo do projeto foi estimado em R$ 35 milhões e terá tempo de implantação de 30 meses. De acordo com Jungmann, a unificação dos processos vai ajudar no combate ao crime organizado dentro e fora das penitenciárias. Segundo o ministro, atualmente não é possível saber a quantidade de condenações que um preso possui em estados diferentes.