Repórter, alvo de gozação, é preso
- Atualizado em 07/11/2018 09:40
Eleições de 1986. No Ginásio do Colégio Batista Fluminense, o Batistão, o repórter José Carlos Couto Alves, o Ferrugem, ajuda no trabalho de transmissão de uma emissora de rádio.
Sem saber quem é o juiz responsável pela apuração dos votos, Ferrugem indaga do colega Luiz Cândido Tinoco, também radialista.
— É Arnaldo Cézar Coelho — mente Luiz Cândido, na gozação, citando o nome de conhecido árbitro do futebol brasileiro.
E lá vai Ferrugem entrevistar Sebastião Rugier Bolelli, juiz titular da 98ª Zona Eleitoral. Na primeira pergunta, Bolelli, chamado de Arnaldo Cézar Coelho, interpreta a troca do nome como um desrespeito à sua autoridade.
E dá voz de prisão para Ferrugem, em meio ao processo de apuração e diante de muitos colegas de profissão, muitos dos quais procurando segurar o riso, mas, ao mesmo tempo, preocupados com a situação do repórter.
Ferrugem acaba solto na porta do Batistão, depois que o “equívoco” é esclarecido.
Fonte: "A imprensa de Campos pelo avesso - 400 gafes e pérolas" - venda exclusiva na Livraria Noblesse 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Sobre o autor

    Saulo Pessanha

    [email protected]