Essa expressão temos ouvido sempre que se encerra uma discussão ou vencemos certa etapa em um processo. Ocorre que a mesma não responde pelo encerramento de nada, vez que, mesmo no manuseio dos livros, virar uma página não corresponde de maneira nenhuma a uma mudança de ideia ou encerramento de uma temática.
Nesses últimos dias, ao longo do mês de outubro, tivemos dois turnos da eleição para Presidente da República. Ao fim do processo ouvimos: pronto, agora viremos a página. Pois bem, isso representa tanto quanto virar de fato uma página de um livro que estejamos lendo, por exemplo, um romance (pode ser livro de qualquer área).
Dessa maneira, o que vimos com essa eleição passada, não passa da introdução de uma história, cuja sinopse foi elaborada ao longo de 27 anos, sendo que na fase final da mesma (com a Lava Jato, etc.), foram inseridos os grandes personagens da mesma, a serem agregados ao herói da história, que vai retratar a saga de um povo – O Povo Brasileiro, em busca do seu destino merecido.
Viramos sim, a página, porém o mais empolgante vem nos próximos capítulos narrados nas páginas vindouras. As emoções mais fortes estão por vir. Nessas páginas que virão constataremos derrotas dos vilões e vitórias esperadas pelos heróis, incluindo o grande protagonista da obra, ou seja, o Povo Brasileiro. Estamos , pois, só no início da história – uma história que promete muito mais e que esperamos seja marcante para nós e para as futuras gerações, que terão prazer em dizer: leiam nossas páginas, mas só parem quando vossas almas estiverem cheias de contentamento.
No contexto atual, o que se espera de um novo Prefeito para Itaperuna
Levando-se em conta os últimos acontecimentos, sobretudo os relativos à última eleição, vemos que o modo de fazer política no Brasil não está mudando – já mudou. E isso se acentuará mais ainda daqui para frente, incidindo fortemente nas eleições Municipais. O povo exige novos parâmetros de conduta para todos os tipos de governantes e membros do Poder Legislativo.
Exigir-se-á de alguém que almeje governar a nossa Cidade em particular, bem como as demais, não que seja apenas representante dos “grupos de poder”, mas que tenha perfil moral impoluto, e nesse caso não basta parecer honesto ou ser participante de grupos de nobres e seletas pessoas, mas que comprove com a vida e ações tratar-se de pessoa séria, de palavra firme, que esteja só interessada no progresso da cidade e no bem estar comum.
Levando-se em consideração esses parâmetros, tais governantes terão que montar sua equipe com notáveis pela competência tanto quanto ilibados de caráter. Não poderão ser escolhidos em meio a uma “corriola” de alinhados com interesses pessoais.
Os novos governantes terão que ser pessoas que se disponham a descontentar particularidades para satisfazer as aspirações comuns e não pessoais, mesmo que isso signifique levar uma facada.