Enquanto o Instituto Paraná errou o 2º turno da eleição presidencial (confira aqui), Ibope e Datafolha acertaram (confira aqui), repetindo o que haviam feito em 2014. Mas nem tudo são flores. Ambos erraram a pesquisa para o governo do Rio no 2º turno, repetindo o que ocorreu no 1º turno.

As urnas deram 60% a Wilson Witzel (PSC), contra 40% de Eduardo Paes (DEM), consagrando Witzel como governador do estado do Rio.

O Datafolha ontem apontou 53% para Witzel, contra 47% de Paes. O Datafolha errou. O Ibope ontem apontou 54% para o ex-juiz, contra 46% de Paes. O Ibope errou.

Ambos também erraram no 1º turno no Rio e devem estudar profundamente porque não conseguiram detectar as intenções de voto em Witzel que diferiram por muito das urnas.

O fato é que os institutos acertam. Os institutos erram, o que não deveria acontecer. Com as redes sociais, a movimentação dos eleitores é muito mais dinâmica e o eleitorado é mais volúvel, sendo suscetível a todo momento a interferências externas em sua decisão de voto. O desafio hoje é maior.

Na dúvida deve ser verificado o histórico anterior do instituto. Mas não por comentários de redes sociais, onde, infelizmente, imperam as fakes news e mundo agressivo e muitas vezes descolado da realidade. Basta buscar no Google pelo histórico do instituto em pesquisas anteriores, de preferência para o mesmo cargo em disputa.

O próprio Instituto Paraná, de Murilo Hidalgo, embora tenha errado o 1º e o 2º turno da eleição presidencial é um instituto sério e faz um bom trabalho, em que pese tenha se deixado usar por um site de direita para atacar outros institutos.