Carla Machado: oposição medíocre quer pegar carona na onda Bolsanaro
29/10/2018 21:57 - Atualizado em 30/10/2018 02:12
A prefeita de São João da Barra, Carla Machado (PP), usou sua rede social para analisar o resultado das urnas e não poupou críticas aos opositores. Desde o primeiro turno ela apoiou os candidatos derrotados Eduardo Paes (DEM) e Fernando Haddad (PT). E os dois também não tiveram bom desempenho nas urnas sanjoanenses. Segundo Carla, seus opositores estão querendo surfar na onda do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para o pleito 2020. A prefeita, que nos bastidores já tinha dito que não seria candidata à reeleição, agora afirmou que vai repensar o caso:
— Vamos com certeza dar mais uma surra de votos nessa oposição medíocre aqui em SJB, que quer pegar carona no resultado dessa eleição Estadual e Federal, tripudiando e desrespeitando aqueles que democraticamente fizeram sua opção. (....) Essas palhaçadas só me animam para colocar meu nome na disputa novamente e agora estou repensando e acho que irei disputar a eleição de 2020 novamente — escreveu Carla (confira a publicação completa no fim deste post).
A prefeita ainda lembrou o resultado da eleição proporcional de 2016, quando venceu com 73% dos votos válidos, sendo a segunda maior vitória proporcional em todo estado.
Desempenho — No reduto eleitoral de Carla, Paes teve apenas 35,39% dos votos válidos, enquanto o vencedor do pleito a governador, Wilson Witzel (PSC), obteve 64,61%. Na corrida presidencial, Bolsonaro teve 64,4% dos votos válidos, ante 35,6% de Haddad.
Pedra no caminho — Carla foi condenada em segunda instância na ação decorrente da operação Machadada. Dessa forma, estaria inelegível. Porém, uma decisão monocrática do desembargador Carlos Santos de Oliveira, então presidente em exercício do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), causou uma reviravolta. Em recurso especial nos embargos de declaração, ele determinou a suspensão da pena de inelegibilidade por oito anos, a contar de 2012, dos quatro réus — além da atual prefeita, Alexandre Rosa (PRB), Neco (MDB) e Alex Firme (PP). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deverá bater o martelo sobre o caso.
 
 

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    Arnaldo Neto

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