Debate marca disputa por vaga no 2º turno
26/09/2018 22:58 - Atualizado em 27/09/2018 16:10
Oito presidenciáveis participaram, nesta quarta-feira, de mais um debate, desta vez, promovido por UOL, Folha de S. Paulo e SBT. A briga apontada nas pesquisas por uma vaga no segundo turno se repetiu e viu ampliar o tom ácido nos embates entre os rivais. Líder nas pesquisas e internado desde que levou uma facada no início de setembro, Jair Bolsonaro (PSL) não compareceu ao evento e quase foi deixada de lado pelos adversários. Já Ciro Gomes (PDT), que passou por um procedimento cirúrgico na próstata terça-feira, seguiu direto do hospital Sírio Libanês, na capital paulista, para os estúdios da emissora, em Osasco, na Grande São Paulo.
Os candidatos investiram suas críticas nos rivais presentes, com destaque para ataques ao candidato Fernando Haddad (PT), e os governos de Geraldo Alckmin (PSDB) e Michel Temer (MDB). O tucano, que aparece estagnado nas pesquisas, preferiu poupar Bolsonaro, um dos principais alvos de sua campanha na TV. Alckmin só fez referência ao candidato do PSL nas considerações finais, ao se referir a ele como “o candidato da discriminação”. De outras frentes, o ex-governador foi atacado por adversários como Henrique Meirelles (MDB), Haddad e Guilherme Boulos (PSOL).
Com 1% nos últimos levantamentos Ibope e Datafolha, Boulos protagonizou com Alckmin um dos principais embates do evento, ao destacar que, quando era professor, “faltava giz na sala de aula, faltava papel higiênico no banheiro das escolas, professores (eram) desvalorizados.” E lançou: “Agora, o que eu e o Brasil todo queremos saber sobre a educação, Alckmin, é: ‘Cadê o dinheiro da merenda?’”.
Do hospital, Bolsonaro disse que povo quer saber de emprego e segurança, e não de “falácias” sobre a ditadura. Segundo os médicos, ele poderá participar de debates se quiser.

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