Candidato ao governo do Estado, Marcelo Trindade cumpre agenda em Campos
Aldir Sales e Verônica Nascimento 21/09/2018 13:02 - Atualizado em 22/09/2018 14:18
Marcelo Trindade cumpriu agenda em Campos
Marcelo Trindade cumpriu agenda em Campos / Antônio Leudo
Candidato do Novo a governador, o advogado Marcelo Trindade esteve nessa sexta-feira (21) em Campos, onde cumpriu agenda oficial de campanha pela primeira vez na cidade. Pela manhã, Trindade fez corpo a corpo com eleitores na praça do Santíssimo Salvador, no Mercado Municipal e Rodoviária Roberto Silveira, no Centro. À noite, o advogado se reuniu com comerciantes na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Em entrevista à Folha, o candidato disse que o dinheiro do petróleo precisa ser aplicado no Norte Fluminense para transformar a região numa “Califórnia do Rio de Janeiro”.
— Temos que aproveitar, dessa vez, o ciclo do petróleo. A gente precisa pegar esse dinheiro e colocar em inovação, na Uenf, na Uerj. Revitalizar essas entidades que estão muito mal das pernas. Tem que ir nas petroleiras e falar que elas precisam dar 0,5%, 1% do faturamento. Isso está indo tudo para a UFRJ, praticamente, via Petrobras. Não. Queremos que seja no Norte Fluminense, que é hub de gás, produz tecnologia e inovação adoidado. A gente precisa fazer com que essa região se torne uma Califórnia do Rio de Janeiro — disse o candidato do Novo.
Marcelo Trindade cumpriu agenda em Campos
Marcelo Trindade cumpriu agenda em Campos / Antônio Leudo
Sobre segurança, ele apontou como um dos agravantes da crise a prática da indicação política para os comandos das polícias e a falta de estrutura dos municípios para conter a migração do crime para o interior. “A proposta que tenho para a região é a mesma para o todo o estado. Ela abrange, primeiro, uma ação integrada das polícias, não só da Civil e da Militar, mas também da Federal, das guardas municipais, para de fato termos um plano integrado de segurança pública. Segundo, uma estabilidade completamente diferente da que a gente teve até agora nos comandos das polícias. Nós tivemos dez comandantes da PM em dez anos e seis da Polícia Civil, com muita influência política, com deputados indicando comandantes e isso foi um grave prejuízo para a segurança pública”, declarou.
Trindade também defendeu privatizações para aumentar a capacidade de investimento em infraestrutura no estado. “Não tem infraestrutura no nosso estado. Desenvolvimento sem infraestrutura não existe. Capacidade de investimento do Rio de Janeiro é zero. A privatização, no meu ver, não é um caminho a ser escolhido entre várias alternativas, é a única alternativa realística”.
 
 

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