Em entrevista à rádio CBN, nesta terça-feira, o candidato do PT à presidência, Fernando Haddad, disse que não dará indulto para soltar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso seja eleito. No último sábado, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, falou sobre a “certeza” de que Haddad iria assinar o indulto no primeiro dia de governo, caso eleito.

— Lula não vai abrir mão da defesa da sua inocência. Ele é o primeiro dizer: ‘Eu não quero favor. Eu quero que os tribunais brasileiros e os fóruns internacionais reconheçam que eu fui vítima de um erro judiciário’ —. Questionado se isso, então, significava que ele não daria o indulto, Haddad afirmou que “isso não está em pauta”.

Enquanto isso, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) continua internado na unidade semi-intensiva do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde se recupera do atentado a facada em Juiz de Fora no último dia 6 de setembro. Em postagem nas redes sociais, Bolsonaro defendeu a descentralização do poder público no país como forma de diminuir o que chamou de “suspeitas relações promíscuas entre Federação, Estado e Município”.

Na postagem, descrita como uma proposta para “economia e governabilidade”, Bolsonaro disse que vai combater “os problemas peculiares de cada região, facilitando ao cidadão a fiscalização na aplicabilidade dos recursos públicos”.