Autora fala sobre "Espelho da Vida"
- Atualizado em 22/09/2018 18:11
Autora de tramas globais de sucessos, a exemplo de “Escrito nas Estrelas” (2010) e “Além do Tempo” (2015-2016), a mineira Elizabeth Jhin, 69 anos, está de volta à trama espírita em sua próxima novela, “Espelho da Vida”, que estreia nesta terça-feira (25).
Ela conta o motivo pelo qual o tema a atrai tanto e fala da escolha de Vitória Strada como protagonista, substituindo Isis Valverde. Ela ressaltou que “Vitória é uma estrela”.
Segundo Elizabeth Jhin, a ideia de “Espelho da Vida” surgiu quando ela ainda estava escrevendo “Além do Tempo”.
— A princípio, pensei em fazer sobre um escritor e seus personagens, mas depois tive a ideia de fazer um filme dentro da história. Minha intenção foi usar três tempos, o passado, o presente e o tempo do filme.
Elizabeth Jhin
Elizabeth Jhin / Divulgação
Outro ponto revelado foi o porquê de ela ter escolhido as cidades históricas de Minas como cenário da novela.
— Sou mineira de Belo Horizonte e amo o povo de Minas, as comidas, o jeito de falar, e acho que as cidades históricas, com seu belíssimo patrimônio cultural, deviam ser conhecidas e visitadas por todos os brasileiros. Na sinopse, fiz algumas sinalizações de como era essa cidade fictícia da novela, que é localizada em Minas Gerais. Pedro Vasconcelos (diretor artístico) teve a ideia genial de focar em Carrancas, Ouro Preto, Tiradentes e, especialmente, Mariana.
A autora adiantou sobre a personagem Cris Valência, vivida por Vitória Strada. Cris lidará com um amor no presente e, ao mesmo tempo, no passado.
— Ela viverá um grande conflito por amar dois homens ao mesmo tempo, embora consciente de que Danilo só existe em outra dimensão.
Perguntada se os personagens de sua nova novela prestarão, no presente, contas do que fizeram no passado, assim como em “Além do Tempo”, ela respondeu:
— Dentro da mesma premissa de que a gente colhe o que planta, meus personagens de agora estarão sofrendo as consequências de seus atos no passado. Acredito firmemente que nada do que se faz, ou que se vive, é em vão. Estamos neste planeta para evoluir e preparar nossas próximas vidas.
Jhin já havia relatado, anteriormente, que não segue nenhuma religião. Porém, gosta de escrever uma trama sobre espiritismo. Ela contou que “acredita na espiritualidade”.
— Também no bem e na paz que ela traz à nossa vida. Cresci dentro do catolicismo, mas há muitos anos não sigo a doutrina. Sobre esses ensinamentos do espiritismo, do budismo, do cristianismo, da cabala, eu admiro muito. Acho que, na verdade, tudo se resume a amar a Deus, Alá, Criador, como se quiser rotular, e ao nosso próximo como a nós mesmos. Tudo se resume a amar.
A chegada de Vitória Strada no papel principal, no lugar de Isis Valverde, opina ela, aconteceu por um sentido maior do que a gente.
— A Vitória é a Cris. Uma estrela! E será dona de grandes momentos nesta novela, por certo. (A.N.)

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