O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu a literatura de cordel como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. A decisão certamente seria festejada pelo saudoso jornalista Osório Peixoto da Silva, um cordelista de mão cheia.
Osório fez vários cordéis. Os livros eram editados por ele mesmo. A venda ocorria, na maioria das vezes, mediante um corpo-a-corpo do jornalista pelo centro de Campos.
Osório Peixoto foi um escritor premiado. Em 1994, ganhou o prêmio “José Martí”, da Casa Cuba-Brasil. Em 1996 recebeu, juntamente com José Cândido de Carvalho e Hervé Salgado Rodrigues, o prêmio “Alberto Ribeiro Lamego”.
O último livro que Osório lançou foi "500 anos dos Campos dos Goytacazes". Na foto, ele aparece com um exemplar.