Nas redes sociais, a moda do momento é postar "Ele não" ou "Ele sim", se referindo ao candidato de direita Jair Bolsonaro. O "Ele não" é usado por pessoas que discordam das posições radicais e contra minorias de Bolsonaro.

"Ele não" também é usado, em larga escala, por parte da esquerda para manipular os indecisos e se beneficiar com o estímulo ao voto anti-Bolsonaro, em virtude da alta rejeição do ex-capitão. Da mesma forma que Bolsonaro e parte da direita usam, em larga escala, a alta rejeição ao PT e Lula para manipular os indecisos e se beneficiar com o estímulo ao voto anti-Lula e anti-PT.

"Ele sim" é usado por eleitores de Bolsonaro para afirmar a popularidade do "Mito" e seu alto índice de intenções de voto. Como pano de fundo, a desejada polarização entre os candidatos das extremidades, da direita e da esquerda, escantilhando os demais do jogo. Bolsonaro quer Haddad e o PT e Lula quer Bolsonaro. Um é a melhor chance de ganhar do outro e vice-versa.

Triste do país que tem como opções ao cargo de presidente Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. "Eles não".