Filhos de políticos e a defesa dos clãs nas urnas em 2018
17/09/2018 16:20 - Atualizado em 17/09/2018 16:29
“Tal pai, tal filho”. Quem nunca ouviu essa expressão na vida? E quem não concorda que ao menos em algumas peculiaridades ela é verdadeira? Os filhos não são espelhos fieis de seus pais, mas refletem, sim, algumas de suas características, buscam suas inspirações: inclusive na vida profissional. Não é de se estranhar que filhos de políticos, então, sejam também políticos profissionais. E no Rio de Janeiro, no pleito deste ano, eles estão aí, defendendo seus clãs, ainda que os patriarcas tenham vários problemas na Justiça, estejam ou já estiveram na prisão recentemente. O que as urnas, no dia 7 de outubro, vão dizer aos filhos da política?
Para o cientista político George Gomes Coutinho, existe uma tradição na política moderna da figura que é conhecida como um político profissional. “São grupos que se dedicam diretamente a prática da política. Nesse campo não há uma grande diferença entre o empresário, o empreendedor do setor privado e o político. O cara tem um objetivo, então ele monta um aparato para atingir aquela meta”, avalia.
Apesar de todas as peculiaridades brasileiras, George analisa que a manutenção de clãs políticos não é uma exclusividade das terras tupiniquins. “Não é algo incomum, não é uma jabuticaba brasileira. Faz parte do métier”, disse Coutinho, exemplificando com famílias tradicionais da política estadunidense, como Kennedy (Partido Democrata) e Bush (Partido Republicano).
Confira a matéria completa, publicada na edição deste domingo (16), na Folha da Manhã, no Folha 1. Abaixo, alguns dos clãs na política fluminense:
 
 

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    Arnaldo Neto

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