Campos é sede da VII Olimpíadas Estaduais das Apaes
Paulo Renato do Porto 17/08/2018 23:20 - Atualizado em 20/08/2018 16:17
Com a presença do prefeito Rafael Diniz, no ginásio do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora (Censa), teve início nesta sexta-feira a VII edição das Olimpíadas Estaduais das Apaes (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais). O prefeito saudou os organizadores e atletas, além de ter enfatizado a beleza do evento.
— Estudei aqui, participei aqui de várias olimpíadas e posso afirmar que esta, sim, a mais bonita e emocionante de todas elas. Vocês nos dão exemplos de vida e a convicção de que é possível transformar nossa cidade, nosso estado, nosso país. Depois do grande trabalho inovador, que é o Paraesporte, e incluir os atletas da Fundação Municipal de Esportes (FME) para representar o Brasil no ano que vem nas Olimpíadas, em Abu Dabi; Campos tem a honra de sediar as Olímpiadas Especiais — disse.
O presidente da Federação das Apaes do Estado do Rio de Janeiro (FeApaes-RJ), Hélio Torres, destacou o papel das Apaes na elevação do grau de autoestima e sociabilidade dos alunos excepcionais.
— Como pai de um deles, só em falar já me emociona. Quando meu filho tinha 12 anos adquiriu a nona pneumonia. O pediatra me falou que ele não passaria de 15 anos. Hoje ele está com 38 graças à qualidade vida e a integração que lhe proporciona essa convivência e sociabilidade. Como voluntário, me sinto gratificado. Formamos cidadãos, estudantes que ingressaram no mercado de trabalho, outros são alunos nossos formados em faculdades — destacou.
O presidente da Fundação Municipal de Esportes, Raphael de Thuin, destacou o projeto Paraesporte, implantado pelo atual governo, e atende a quase mil crianças com todos os tipos de deficiência.
— Estou à vontade porque sou padrinho estadual das Apaes, instituições reconhecidas pela Unesco e Unicef. E aqui temos um trabalho bacana, o Paraesporte, que atende quase mil crianças. Ali você nem acredita que essas crianças têm alguma deficiência. Pelo contrário, vemos aqui belas lições de vida. Essas crianças, ao invés de aprenderem, elas ensinam a gente a superar as dificuldades quando as coisas estão mais difíceis, mostrar que a gente tem condições de fazer o impossível e enxergar de uma maneira mais bonita que a vida é — disse o presidente da FME.
No final, a equipe de dança do Paraesporte fez uma apresentação para fechar o evento, que começou com as competições de atletismo e futebol de sete.

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