BR-101, terra de ninguém: momentos de terror e pânico - Relato 6
28/08/2018 00:35 - Atualizado em 28/08/2018 00:42
No final de julho foi publicada aqui a nota "BR-101, terra de ninguém", retratando as péssimas condições de segurança da rodovia, que expõem a graves riscos campistas e usuários que ali trafegam, em especial na Niterói-Manilha no trecho existente entre os kms 307 e 309, a "Terra de Ninguém", a "Faixa de Gaza" situada ao lado do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.
A onda de assaltos na BR-101 não para e já atingiu vários campistas que trafegam na rodovia. Um casal de médicos campistas quase foi vítima de um assalto no início do mês, tendo escapado por segundos, mas não sem antes verem outra infeliz vítima ser assaltada.
O assalto ocorreu próximo a Shopping São Gonçalo, na altura do km 312 da BR-101, a cerca de 3 km da "Terra de Ninguém", que fica 3 km antes. O crime ocorreu no mesmo local onde na semana passada um farmacêutico foi alvejado por um tiro no rosto, conforme foi noticiado aqui. Confira abaixo o sexto relato, agora com um casal de médicos campistas:
"Há 23 dias, no dia 01 de agosto, uma quarta-feira, eu estava indo para o Rio de carro com o meu marido, pela BR-101.
Quando estávamos próximo ao Shopping São Gonçalo presenciamos um assalto na BR 101. Vimos um carro parado com quatro pessoas saindo de mãos para o alto, sendo assaltados. Um bandido apontando uma arma, enquanto outro estava mexendo numa bolsa que devia ser de uma das vítimas do carro. Na frente e atrás do carro assaltado havia uma moto parada bloqueando a passagem do veículo.
Me chamou atenção que cerca de 2 km antes deste assalto o carro que vinha na nossa frente estava andando devagar na pista da esquerda. Meu marido não percebeu, pois estava conversando com meu cunhado, quando eu chamei sua atenção que estávamos passando por uma zona de risco e que parassem de conversar para se ligar no trânsito.
Justamente logo depois o carro da frente ligou o pisca-alerta e saiu pela direita, tendo meu marido também saído pela direita, pois percebeu que na verdade estava tendo um assalto igual a tantos que ouvimos falar. Era quarta feira, dia 01 de Agosto, por volta das 19h30. Por questão de segundos não fomos nós as vítimas.
As autoridades precisam tomar providências, pois estamos à mercê de bandidos e na hora nada podemos fazer a não ser contar com a proteção de Deus. Viajo com meu terço na mão."

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    Christiano Abreu Barbosa

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