BR-101, terra de ninguém: momentos de terror e pânico - Relato 2
03/08/2018 00:53 - Atualizado em 03/08/2018 00:55
Segunda-feira foi publicada aqui a nota "BR-101, terra de ninguém", retratando as péssimas condições de segurança da rodovia, que expõem a graves riscos campistas e usuários que ali trafegam, em especial no trecho existente entre os kms 307 e 309, a "Terra de Ninguém" situada ao lado do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.
A onda de assaltos na BR-101 e ali não para, atingindo vários campistas que trafegam na rodovia. Segue abaixo o segundo relato que chegou até a mim, para que outros campistas tenham conhecimento do que vem acontecendo na BR-101 em direção ao Rio e para cobrar dos responsáveis medidas para garantir a segurança na rodovia.
O segundo relato, do empresário Rick, que voltava do Rio também no domingo retrasado, 22 de julho, às 12h00, em um Mitsubish ASX, quando passou pela "Terra de Ninguém", onde há a Passarela 12 ou a Passarela do Luiz Caçador, situada no km 307. Confira:
"Christiano, segue mais um relato da insegurança da BR-101. Há dois domingos atrás, voltando do Rio para Campos, por volta das 12h00, vinha com a estrada livre e muito rápido (outra consequência da insegurança, somos forçados a andar acima da velocidade permitida por medo) quando do nada, exatamente neste local que você relatou (passarela próxima a PRF) saiu de um matagal uma dupla de moto a toda velocidade saltando praticamente na pista e quase me acertando.
Desviei e acelerei mais ainda. Mas na verdade felizmente não era comigo, por questão de segundos. Logo à frente já tinha um motociclista rendido por outra moto com as mãos pra cima. Esta que surgiu era a cobertura com provavelmente o piloto de fuga na garupa.
Acompanhei os movimentos pelo retrovisor e cheguei a ver as motos entrando novamente no matagal e o piloto abandonado na pista. A consequência paralela desta insegurança é o aumento do risco de acidentes.
Sexta-feira passada mesmo, indo de Campos para o Rio, na altura de Macaé, um Gol todo preto com insufilme colou muito na minha traseira. Comecei a acelerar e ele colado. 170km continuava. Tinha certeza que ia ser assaltado Quando o trânsito na frente parou ele passou a toda velocidade por mim. Graças a Deus não era nada, mas por causa desta violência tive que andar numa velocidade aumentando em muito o risco de acidente.
Grande abraço."

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Sobre o autor

    Christiano Abreu Barbosa

    [email protected]