Polícia na política gera surpresas
17/07/2018 07:48 - Atualizado em 17/07/2018 07:50
Ao que parece o quadro na Câmara Municipal ficou definido, depois de idas e vindas de um leque de vereadores envolvidos no esquema do Cheque Cidadão. O dentista Ivan Machado assumiu a cadeira de Thiago Ferrugem, o último punido com a perda do mandato.
Ao término da apuração da eleição de 2016, em que somou apenas 782 votos, Ivan Machado, e nem os mais otimistas dos seus correligionários, poderiam imaginar que ele poderia ainda alcançar o mandato.
Mas quando a política possui relações com a polícia, tudo é possível. Em 1996, o engenheiro Carlos Faria, o Café, ficou na suplência na eleição de vereador. Mas levou a vaga de forma um tanto inusitada.
Tudo porque o comerciante José de Almeida Rangel, o “Zezinho de Travessão”, também suplente, assassinou o vereador Sérgio Luiz Paes da Silva, o Lilico, para ficar com a sua vaga.
Com a morte de Lilico e a prisão de Zezinho, o mandato de vereador caiu no colo de Carlos Faria, dono de 1.311 votos e eleito segundo suplente do PMN.

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    Saulo Pessanha

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