Caso Vale Card: Direito de resposta
Recebi hoje, da Vale Card (Trivale Administração Ltda), um pedido de direito de resposta sobre uma nota publicada aqui. Como é praxe no blog, todo direito de resposta, que contenha a versão da outra parte, é publicado.
O bizarro é que a nota original foi publicada aqui no blog em janeiro de 2012 e o pedido de direito de resposta veio mais de 6 anos depois!!!!! Espera-se que a Vale Card seja mais eficiente ao lidar com os seus clientes.
Na lida com os campistas não foi cuidadosa. Alguns anos atrás, em 2016, a empresa acabou envolvida no escândalo de compra de votos nas eleições municipais revelado pela Operação Chequinho, com votos comprados através de cheque cidadão.
A operação gerou a prisão e cassação de vários políticos. Era a Vale Card quem emitia os cheques para milhares de usuários cadastrados em Campos nas vésperas da eleição.
Confira abaixo o direito de resposta, que legalmente estaria caduco e inócuo dado o inexplicável espaço de 6 anos para pedi-lo. Ainda assim decidi por publica-lo, na íntegra. Mantenho todas as informações originais da nota. Leia a versão da Vale Card:
A Trivale Administração Ltda. é uma empresa de meio de pagamento, muito conhecida no ramo em que atua. Dessa forma, mantém uma rede de estabelecimentos credenciados apto a atender as demandas dos usuários dos seus cartões.
Diferente do que aponta a matéria, os estabelecimentos não remuneram um programa específico. Dessa forma, são cobras (sic) taxas conforme condições comerciais pactuados previamente. Nenhum valor de taxa é imposto ou cobrado sem a anuência dos estabelecimentos.
Outrossim, a Trivale disponibiliza um canal de comunicação dedicado para orientar os estabelecimentos das cobranças feitas de acordo com seus respectivos contratos, sendo oportunizado, inclusive e dependendo da relação comercial, a alteração das condições comerciais.
