O senador Romário Farias (Podemos) foi a atração entre os torcedores que acompanharam o jogo da Seleção Brasileira, numa churrascaria, na avenida Arthur Bernardes, em Campos. O tetracampeão chegou cinco minutos antes do inicio da partida, deu autógrafos, cumprimentou a todos e assistiu ao jogo ao lado de assessores. No início do jogo, sequer olhou para a TV, enquanto teclava um celular checando mensagens e ligações. Romário só levantou mesmo a cabeça para ver o jogo, aos 12 minutos, quando a Costa Rica chegou com perigo.
Complicado
No intervalo do jogo, o senador opinou sobre o jogo: “É sempre muito complicado jogar contra equipes de menor porte, porque eles jogam muito lá atrás. Se não fizermos o primeiro gol logo, fica mais complicado ainda, porque bate a ansiedade, a tensão, e o lado psicológico fala mais alto. Se fizermos um gol, eles teriam que sair para o jogo e ficaria mais fácil”, opinou. Sobre o futebol retrancado das seleções menos tradicionais, Romário comparou sua época com a atual. “O futebol de hoje é diferente da minha época. É mais corrido, prevalece mais o preparo físico e a correria”, disse Romário, que também cumpre agenda política em municípios da região.
Povo descrente
O ex-craque, pré-candidato ao governo do Rio, falou sobre política. Indagado se a vida pública lhe trazia a mesma paixão que o futebol, comentou: “Política mexe comigo. Entendi nesses oito anos que é por ela que vamos mudar o país e melhorar a qualidade de vida do nosso povo. Sim, a política está desacreditada, com muitos políticos envolvidos em corrupção. O povo está descrente... Mas existem políticos que primam pela decência e vontade de ajudar”.
Alerta
Como se sabe, a febre chikungunya é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. O nome significa “aqueles que se dobram” em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953. Em Campos, seis décadas depois, os casos se multiplicam dia a dia, e a doença está apresentando peculiaridades: já são vários os casos com poliartrite e outros casos com mistura da clínica de dengue e de zika.
Experiência
Por conta da experiência única e por Campos ter o Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI), inaugurado há 16 anos, pesquisadores da Fiocruz estiveram na cidade recentemente. A pesquisa – realizada, também, no Laboratório Plinio Bacelar – teve objetivo de contribuir efetivamente para a compreensão da doença, principalmente aquelas relacionadas ao mecanismo imunopatológico e geração/inovação de esquemas terapêuticos. Não será surpresa que o trabalho, como outros anteriores, seja publicado em revistas científicas internacionais.
Convênio
A secretária de Estado de Educação assinou um termo de cooperação com o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) que vai beneficiar 250 mil alunos de cerca de 600 escolas públicas de todas as regiões do Rio de Janeiro. Por meio da parceria, os estudantes participarão, no contraturno, de oficinas artísticas, culturais e esportivas, palestras, cursos de qualificação profissional, entre outras ações. Apesar da boa notícia, há quem diga que ainda falta muita estrutura na rede estadual.
Positivo
O 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM) realizou 800 prisões em flagrante de janeiro a 12 de junho de 2018, conquistando a segunda posição entre os quartéis que mais prendem criminosos em flagrante no estado do Rio de Janeiro. Apesar da boa colocação, não se pode esquecer que a violência em Campos ainda assusta e faz vítimas.
Lazer
O arraiá da Casa de Cultura Villa Maria é uma boa opção de divertimento neste sábado (23). O evento será realizado a partir da 15h e a edição deste ano também irá comemorar os 25 anos da Uenf e dos 100 anos da Villa Maria. A festa é uma oportunidade para unir toda a comunidade uenfiana e a comunidade campista, com a simplicidade e graça caipira, ao som de muito forró pé de serra.
