Relação próxima entre Jonas e Garotinho
15/06/2018 10:04 - Atualizado em 18/06/2018 13:56
Velhos tempos
Jonas Lopes de Carvalho Júnior, ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), sempre gozou da confiança do ex-governador Anthony Garotinho (PRP). Companheiros de longa data, Jonas ocupou diversos cargos nos governos do político, assim como outros membros de sua família. Nessa quinta-feira, ao juiz Marcelo Bretas, que investiga a Lava Jato no Rio, revelou que pagava propina a conselheiros quando ainda não estava no órgão, e sim como secretário da Casa Civil do então governador — que, posteriormente, o indicou para a Corte de Contas. Não explicou, porém, se Garotinho tinha conhecimento do fato.
Não sabia
A defesa de Garotinho nega que ele tivesse conhecimento do fato. Além de não saber, também informa que não permitiria os fatos à época, caso tomasse conhecimento. De qualquer forma, é uma questão que precisa ser investigada a fundo. Quando Jonas se tornou delator em desdobramentos da Lava Jato no Rio, com depoimentos que levaram a maior parte dos conselheiros do TCE à prisão, houve quem denunciasse que a colaboração de Joninha estaria sendo seletiva. Tudo precisa ser esclarecido.
Decisão dividida
Por 6 votos a 5, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nessa quinta-feira, impedir a decretação de conduções coercitivas para levar investigados e réus a interrogatório policial ou judicial em todo o país. A decisão confirma o entendimento individual do relator do caso, ministro Gilmar Mendes, que concedeu, em dezembro do ano passado, liminar para impedir as conduções, por entender que a medida é inconstitucional. Também ficou decidido que as conduções que já foram realizadas antes do julgamento não serão anuladas.
Lava Jato
O instrumento da condução coercitiva foi usado 227 vezes pela força-tarefa da operação Lava Jato em Curitiba, desde o início das investigações. Como não há anulação com as conduções realizadas antes do julgamento, não interfere no que foi investigado até aqui. Porém, a partir de agora, juízes de todo o país estão impedidos de autorizar conduções coercitivas para fins de interrogatório. As ações julgadas pela Corte foram protocoladas após a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atualmente preso, condenado em segunda instância em um dos processos em que é réu na Lava Jato.
Gritante
A Copa do Mundo traz a oportunidade de melhor conhecimento sobre um pouco da cultura e outros aspectos da vida dos países envolvidos na disputa. Salta aos olhos a comparação entre países como a Rússia e o Brasil e a semelhança do grau de desenvolvimento da economia de ambos. Grandes produtores de grãos, ambos inclusive pertencem aos Brics. Mas, quando se trata da qualidade de vida, do cotidiano e das condições de vida da população, as diferenças são gritantes.
Comparação
Em seu programa, na TV Globo, direto de Moscou, a apresentadora Fátima Bernardes entrevistou uma russa casada com um brasileiro. Indagada se na Rússia há algo como essa violência que assola os brasileiros, a moça, em bom português, simplesmente disse. “Violência nas ruas aqui não existe. Se pode andar em qualquer lugar tranquilamente a qualquer hora, em qualquer momento. Crimes há, mas como em qualquer país do mundo”.
Sem bronca
O zagueiro Gil, que começou no Rio Branco, posteriormente no Americano e depois jogou no Cruzeiro, Corinthians, futebol francês e Seleção Brasileira, não demonstra, aparentemente, qualquer ressentimento ao ser preterido pelo técnico Tite na relação dos convocados para a Copa. Seu nome chegou a ser lembrado por setores da imprensa paulista, até porque já atuou no Timão sob comando do próprio Tite. Mas o técnico acabou por lançar mão de outros nomes para a defesa. O jogador campista hoje atua no futebol da China.
Charge do dia
José Renato

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