Beto Cabeludo não aparece para assumir cadeira
Aldir Sales 25/05/2018 12:00 - Atualizado em 28/05/2018 16:54
Beto Cabeludo chegou a assumir um lugar na Câmara em maio do ano passado, após afastamento de Roberto Pinto
Beto Cabeludo chegou a assumir um lugar na Câmara em maio do ano passado, após afastamento de Roberto Pinto / Divulgação
A dança das cadeiras na Câmara Municipal de Campos pode ganhar um novo e inusitado capítulo em breve. O Partido Trabalhista Cristão (PTC) elegeu três vereadores em 2016: Thiago Virgílio, Linda Mara e Roberto Pinto. Todos foram condenados por envolvimento no “escandaloso esquema” de troca de votos por Cheque Cidadão na última eleição. As sentenças de todos eles foram confirmadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e, com isso, a Justiça Eleitoral convocou os suplentes. No entanto, o terceiro “reserva” da legenda, Felisberto de Paulo Leite Pessanha, o Beto Cabeludo, não compareceu ao Legislativo para tomar posse no cargo desde que foi chamado, no último dia 10 de maio. Enquanto isso, a cadeira fica vazia e não há uma definição sobre o que acontecerá.
Ao lado do PR e do PRP, o PTC elegeu a maior quantidade de vereadores em Campos. No entanto, além dos três eleitos e condenados, os problemas do partido vão além dos eleitos. Cabo Alonsimar, Carlinhos Canaã e Cabeludo são os três primeiros suplentes, porém, Canaã também foi condenado na Chequinho e abriu vaga para o quarto “reserva”, Jairinho é Show, que já assumiu um lugar no Legislativo.
O regimento interno da Câmara prevê que, caso o suplente não se manifeste em até 15 dias após a convocação, será considerado “renunciante”. A equipe de reportagem tentou contato para saber o motivo pelo qual Cabeludo ainda não apareceu para tomar posse na Câmara, mas não encontrou o suplente.
A procuradoria da Casa também foi procurada para saber sobre quais serão os próximos procedimentos ou se o prazo para apresentação de Beto pode ser prorrogado, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.
Com base eleitoral em Ururaí, Beto Cabeludo obteve 1.676 votos em 2016 e chegou a assumir um lugar na Câmara em maio do ano passado após decisão do juiz eleitoral Ralph Manhães, que afastou os vereadores eleitos Vinícius Madureira (PRP), Jorge Magal (PSD) e Roberto Pinto. Além de Cabeludo, também foram empossados à época Roberta Moura (PR) e Josiane Morumbi (PRP). 

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