Rita Márcia Paixão me mandou e-mail falando do seu orgulho em ter lido aqui sobre o passado de Afonso Celso Monteiro, o Afonsinho, deputado do PCB cassado nos anos 1970, e que, perseguido pela ditadura, passou dias em Gargaú enfrentando a clandestinidade.

A fuga de Afonsinho foi retratada por Antônio Carlos Pereira Pinto, que também teve o mandato de deputado cassado, no livro “Jesus de Gargaú”. Afonsinho era primo da mãe de Rita, Heloísa Paixão, que fundou em Campos, em 1962 a Escola de Serviço Social.

Rita conta que a família recebeu Afonsinho algumas vezes na cidade, mas ele gostava de ir mesmo era para Barra do Furado onde o pai dela tinha uma propriedade. “Lá, pintou um quadro que guardo até hoje”.

A história de vida de Afonsinho, enfatiza Rita Paixão, “foi um exemplo de muita persistência e coragem na luta pelos direitos sociais”.