Curral eleitoral como política social
12/05/2018 09:18 - Atualizado em 12/05/2018 09:53
Hoje, em artigo na página de Opinião da Folha da Manhã, o antropólogo Carlos Valpassos, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), lembrou que, nos primeiros meses de governo, Rafael Diniz surpreendeu a população de Campos com o anúncio de que suspenderia a passagem a R$ 1 e o funcionamento do Restaurante Popular.
Carlos Valpassos relata que, em um movimento rápido, o prefeito quebrou com a palavra dada, em período de campanha, de que não cortaria os ´programas sociais´. "O argumento para os cortes foi o mantra do governo Diniz: a crise, a falta de recursos e a herança de dívidas", assinalou o antropólogo. Valpassos disse mais:
"É possível que, por sugestão de seu secretariado supostamente ´técnico´, o prefeito tenha se inspirado em Maquiavel — que argumentava que o bem deveria ser feito aos poucos, para que fosse sempre lembrado, ao passo que o mal deveria ser feito de uma só vez, para que logo caísse no esquecimento — para realizar os cortes num movimento único da aurora da gestão".

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    Saulo Pessanha

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